Plano de Contingência e de Ensino@Distância resultam de ajuste nas práticas pedagógicas
A Escola Técnica Profissional da Moita (ETPM) continua a resistir à crise pandémica e, em tempo de confinamento, afirma estar apostada em recusar parar de se reinventar, unindo esforços com os seus alunos “para que o tempo seja produtivo”, assegurando que todos os que frequentam aquele estabelecimento prossigam a sua aprendizagem, num local onde se sintam bem.
“Parece que estamos parados, que o tempo passa, que tudo travou, só que não”, afirma, lembrando que o ensino profissional “está cada vez mais integrado nos projectos de vida dos nossos jovens, com forte incidência no desenvolvimento de competências transversais e no desenvolvimento das aprendizagens com um sentido”, realça, baseadas em caminhos de sucesso, preparação para o mercado de trabalho, acesso ao ensino superior, com orientação vocacional e ensino inclusivo.
Apesar de parecer que a vida clicou no “pause” e que faz constantemente “rewind”, a ETPM rejeita esta realidade e “aposta na resiliência, com o trabalho colaborativo”, sempre em parceria com os seus alunos.
“O nosso Plano de Contingência e o Plano de Ensino@Distância são resultado do ajuste e da conciliação das nossas práticas pedagógicas, da utilização de novas ferramentas e da renovação de mais instrumentos que reforçam essencialmente a relação professor-aluno nas sessões de aprendizagem”, sublinha, salientando que a promoção do bem-estar individual e colectivo continua a ser a sua meta principal.
“Somos uma escola de futuro”
A ETPM acrescenta que “aprendemos, inspiramos, ensinamos e vivemos com o olhar no futuro dos jovens”, razão pela qual acredita continuar a ser “uma escola de futuro”.
“É importante olhar para trás, aprender com as experiências, mas é crucial sentirmos o presente e trabalharmos para o futuro”, destaca, mostrando-se “seguros e confiantes no caminho a seguir”.
O estabelecimento de ensino profissional afirma estar lado a lado com as famílias, alunos e com a presente equipa rumo ao sucesso. “Somos todos ETPM”, indica, recordando que “somos pessoas que formam pessoas e que aprendem umas com as outras e que se fortalecem mutuamente”.
Por este motivo, continua a dizer não ao abandono escolar, ao negativismo e “a tudo que impeça os jovens de crescer e de se tornarem cidadãos activos”, num momento marcado pela incerteza provocada pela pandemia junto de uma geração que, ainda assim, continua a estar sinalizada “pela inovação e pela mudança”, conclui.