A Península de Setúbal e os apoios comunitários

A Península de Setúbal e os apoios comunitários

A Península de Setúbal e os apoios comunitários

27 Outubro 2020, Terça-feira
Caldeira Lucas

No passado dia 3 de Outubro, o ‘Expresso’ edita o artigo com o título “Fundo de Resolução – Empresas de Setúbal pretendem ficar com 10% dos fundos destinados a Portugal. E querem desligar-se de Lisboa”.

Em 2010, quando muitos pensavam que estava tudo bem na Península de Setúbal, iniciei estudos sobre “a região de Setúbal e os fundos comunitários”.

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Dadas as conclusões a que ia chegando, alertava na comunicação social, com artigos no ‘Diário da Região’, O SETUBALENSE, ‘Semmais’ e ‘Rádio Azul’, afirmando que a região de setúbal estava a ser injustiçada.

Em 2015, na sequência da criação da Associação Industrial da Península de Setúbal (AISET) em Dezembro de 2014 – que elogiei -, sugeri que esta associação devia ter o papel que está a ter desde 2018.

Durante mais de oito anos, fui alertando e, pertencendo desde 2016 ao “Movimento Pensar Setúbal” onde, também com a ajuda dos meus contributos, foi reforçada a necessidade de se “fazer alguma coisa” em prol da Península de Setúbal.

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No primeiro semestre de 2018, dada a falta de abertura dos governos, aproveitando a “janela de oportunidade” no âmbito de uma consulta pública promovida pela União Europeia sobre fundos de coesão (cerca de 90% do total) enderecei-lhes uma carta, que recebeu resposta positiva.

Felizmente que, em grande parte com base nestes estudos, iniciou-se um processo reinvidicativo mais assertivo, por parte das autarquias da região, através da sua Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), da AISET, e de certas forças partidárias.

Esforços que receberam o reconhecimento desta injusta situação por parte do Senhor Presidente da República e governantes. No entanto, de resultados, até hoje, há muito pouco.

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Mas ainda bem que em boa altura o fiz. A dinâmica entretanto criada está a florescer. Tenho orgulho nisso.

Por último, considero que estas reivindicações, mais que justas, não só devem serem extensivas às empresas implantadas, mas também na procura de novos investidores, motivando-os a virem para a ainda injustiçada Península de Setúbal.
Assim, considero que fiz o meu trabalho de cidadania, em prol da região onde nasci, trabalhei, resido, e tenho familiares e amigos.

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