Festa de blues com direito a ‘homem tigre’, piquenique e artistas internacionais

Festa de blues com direito a ‘homem tigre’, piquenique e artistas internacionais

Festa de blues com direito a ‘homem tigre’, piquenique e artistas internacionais

BB Blues Fest decorreu dentro das normas Covid-19, trazendo sons característicos ao público presente

 

Foi a nona vez que os sons e as raízes do blues marcaram presença na Baixa da Banheira, trazendo ao público, se bem que este ano, devido ao contexto pandémico, de uma forma mais regrada, artistas consagrados deste estilo musical.

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Com mais ou menos público, na rua (Parque José Afonso) ou no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, ninguém passou indiferente aos característicos acordes dos blues, vindos de artistas nacionais e estrangeiros.

De acordo com a organização do BB Blues Fest, foram cerca de 500 espectadores a assistir aos concertos, sendo bastante responsável por este número a limitação de lugares devido à Covid-19 e respectivas medidas de segurança.

Fast Eddie Nelson, José Luis Pardo and The Mojo Workers, Sugartown Duo, The Smokestackers, El Pavoni & The Moonshine Tones, Silver Coast Blues e Peter Storm & The Blues Society foram alguns dos músicos e bandas que marcaram presença.

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Sábado de punk, blues e harmónicas

No sábado, dia em que O Setubalense marcou presença no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, o blues e o rock’n’roll ficaram a cargo de Legendary Tigerman, alter-ego do conceituado artista português Paulo Furtado, e ainda do quinteto de Greg Izor e Emilio Arsuaga.

Paulo Furtado apresentou-se em formato one man band (há alguns anos que uma banda acompanha várias vezes o músico), apenas com o convidado especial João Cabrita, nos instrumentos de sopro.

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Assim, o “homem tigre” voltou às origens, aos amores pelos sons do punk e também pelo que tantos anos se tocou e ouviu nas margens do Rio Mississippi (EUA), oferecendo ao público um concerto intenso, apesar de intimista. Tocando temas dos seus vários álbuns, passou ainda por versões de outros artistas, por exemplo do histórico dos blues Robert Johnson, ou do cantautor Tom Waits.

Os momentos finais do concerto, no entanto, foram característicos do punk blues íntimo e solitário de Paulo Furtado, com músicas aceleradas de fazer bater qualquer pé.

Após aplausos e um breve “fecha e abre” de pano de palco para trocar o que estava no mesmo, surgiu um trio (baixo, guitarra e bateria), com temas blues clássicos. Tratavam-se dos músicos de apoio ao espanhol Emilio Arsuaga e do norte-americano Greg Izor.

Os dois últimos, além de vozes desgarradas e fortes com uma poderosa alma, mostraram-se reis e senhores da harmónica, gritando melodias como se de um verdadeiro cantar se tratasse, com carisma próprio e forte.

Foi o último concerto do BB Blues Fest em auditório, acontecendo no domingo um piquenique com música.

Também no sábado, marcou presença no palco Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal da Moita, que se congratulou, mas também aos presentes e aos artistas, pelo evento, salientando ainda que “é fundamental que a cultura, os espectáculos e as artes não se confinem”.

“Aqui, estamos a provar que conseguimos realizar iniciativas, cumprindo as normas de segurança. Estamos a garantir que a pandemia não trava o futuro, não trava a arte e a alegria de viver”, frisou o autarca.

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