28 Junho 2024, Sexta-feira

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Câmara da Moita promove acção para recolher lixo arrastado por marés vivas

Câmara da Moita promove acção para recolher lixo arrastado por marés vivas

Câmara da Moita promove acção para recolher lixo arrastado por marés vivas

Trabalhadores da autarquia recolheram plástico e caixas de esferovite, lançando apelo à população para colocar resíduos no sítio certo

 

A Câmara da Moita procedeu, na última semana, à recolha de uma quantidade significativa de lixo marinho, que devido à ocorrência de marés vivas, terá ficado “depositado na zona de sapal e no percurso da ciclovia ribeirinha” que liga aquela vila à localidade do Rosário.

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De acordo com a autarquia, entre os detritos recolhidos, predominaram os objectos de plástico, nomeadamente “as garrafas, garrafões e caixas de esferovite”, confirmando deste modo a informação fornecida pela Associação Portuguesa de Lixo Marinho, segundo a qual, mais de 90 por cento dos resíduos encontrados nas costas portuguesa são relativos a materiais de plástico.

“O fenómeno observado nos últimos dias à beira-Tejo recorda-nos, mais uma vez, que os sistemas naturais não conhecem fronteiras e são interdependentes, sendo o lixo marinho um dos problemas globais mais graves dos oceanos, rios e estuários”, lembra o município. Particularmente nocivo para o meio ambiente, o plástico “degrada-se lentamente, transformando-se em microplástico, pequenas partículas que são absorvidas pelos seres vivos e entram em todas as cadeias alimentares”, chegando mais tarde à mesa de todos.

Para além dos detritos “arrastados pelas marés para a ciclovia”, agora retirados pela câmara, foram ainda recolhidos objectos descartados “irresponsavelmente na via pública”, de que são exemplo múltiplas máscaras de protecção ao Covid usadas. O município da Moita recorda que os equipamentos de protecção individual contra a pandemia – máscaras, luvas, viseiras e batas –, não são recicláveis e “devem ser depositados nos contentores de resíduos indiferenciados”.

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A par das acções organizadas por municípios, no ano passado, só através da campanha ECOPRAIAS — “Vamos Reciclar à Beira-Mar”, promovida pela Amarsul, foram recolhidas 165 toneladas de resíduos em praias e outras zonas costeiras do distrito de Setúbal.

Campanha “Lixo no local certo é que está certo”

Devido à acumulação deste tipo de resíduos nos aterros sanitários, a autarquia deixa o conselho que “será também mais sustentável para o meio ambiente o uso de máscaras reutilizáveis, em vez das máscaras descartáveis”.

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Com efeito, os serviços municipais “continuam a deparar-se diariamente com muito lixo arremessado para o chão”, situação que constitui “um problema para a imagem e ambiente urbano”, mas também ao nível da salubridade e da saúde pública. Recorrendo ao ‘slogan’ promocional “Lixo no local certo é que está certo”, a edilidade lembra que os resíduos que não são colocados em papeleiras ou contentores, acabam por se dispersar com o vento e acumular-se “em linhas de água, rios e mar, poluindo o ambiente a uma escala p

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