Estudo vai durar até Setembro de 2022 e, para além de medir perigosidade, vai estrutura comunicação aos munícipes
O projecto Almada – Comunidade Resiliente: Estudo do Risco Sísmico, já arrancou e vai usar os resultados apurados para “desenvolver um plano de emergência municipal” para estas catástrofes naturais, refere a autarquia.
Este estudo resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Almada e o NESDE – Núcleo de Engenharia Sísmica e Dinâmica de Estruturas, unidade do Departamento de Estruturas do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), e vai realizar-se até Setembro de 2022.
Na sua estrutura, este estudo divide-se em quatro tarefas: caracterização da perigosidade sísmica, caracterização da exposição e vulnerabilidade do edificado e da população, avaliação do risco sísmico e comunicação do risco sísmico, conhecimento sobre a percepção social do risco e sensibilização pública para a sua redução
Explica a autarquia que a análise destes cenários sísmicos e suas consequências “permitirá a elaboração de um plano especial de emergência municipal para o risco sísmico, desenvolver estudos de mitigação do risco e de recuperação pós-sismo e a elaboração de mapas de risco sísmico para o território”.
Os danos resultantes dos sismos são originados “muitas vezes pelas atitudes da população, durante e após o evento, e não do sismo em si”, acrescenta. Ao mesmo tempo dá a saber que com base nos resultados do estudo, “será desenvolvido um plano de sensibilização e formação da população sobre o risco sísmico”.
Este projecto considera ainda desenvolver conteúdos sobre risco e medidas protectivas; caso de “o que comunicar”, a estratégia de comunicação a adoptar “como comunicar”, e os grupos-alvo “a quem comunicar”.