Numa primeira fase o novo espaço verde na Freguesia de Corroios terá 7 hectares. Empreitada de quase 627 mil euros
O lançamento do concurso público para a empreitada do Parque Metropolitano da Biodiversidade foi aprovado pelo executivo da Câmara, na última reunião de eleitos, com um valor de 626 706,10 euros. Este parque, a ser localizado na Verdizela, Freguesia de Corroios, pela sua dimensão “assumirá um papel importante na estrutura verde e de recreio do concelho do Seixal”, refere comunicado da autarquia.
Esta nova zona verde estende-se, numa primeira fase, por cerca de 7 hectares. Futuramente, vai chegar a 400 hectares, e será o segundo maior parque urbano da Área Metropolitana de Lisboa, depois de Monsanto.
“Esta 1.ª fase marca o início de um grandioso parque urbano para a população do concelho do Seixal, mas também da Área Metropolitana de Lisboa”, comentou o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, na aprovação da verba para o lançamento do concurso público.
O parque contemplará percursos pedonais e de bicicleta e fará ligação à Rede de Trilhos de Interpretação Ambiental do Município do Seixal. No local haverá também uma zona de estadia com bancos e mesas e um Espaço de Interpretação e Educação Ambiental, com uma área multiusos que dará apoio aos utentes do parque.
O projecto contempla ainda um pequeno charco biológico que permitirá a visualização de anfíbios em acções de educação ambiental. Todo o parque será acessível a pessoas com mobilidade reduzida.
A proposta de criação de um Parque Metropolitano da Biodiversidade neste lugar é “substanciada pela existência, proximidade e ligação a habitats classificados associados a estas zonas húmidas”, explica a autarquia, que refere ainda que a “valorização destas áreas e a sua protecção é o objectivo principal deste parque, através da requalificação e recuperação da vegetação existente, potenciando a regeneração natural”.
Autarquia aprova apoios para movimento associativo
Na mesma reunião de Câmara, foi aprovada a verba de quase 376 mil euros para apoio do movimento associativo e instituições.
Este apoio da autarquia é “mais uma medida para combater os efeitos da crise causada pela pandemia Covid-19, que também atingiu colectividades e outras associações do concelho”.
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, referiu a este propósito que “sabemos da dificuldade por que passam as nossas colectividades e associações e, por isso, estas verbas serão fundamentais neste momento de crise, que iremos pagar na totalidade no mês de Junho, como mais uma medida extraordinária de apoio”.