O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) anunciou hoje que vai produzir cerca de “250 viseiras por dia”, que serão oferecidas a diversas instituições com profissionais na linha da frente do combate à pandemia da covid-19.
“Ciente da necessidade urgente de equipamentos de proteção individual de quem está na linha da frente no combate à covid-19 e sensível aos pedidos da comunidade envolvente, que continuam a chegar, o IPS decidiu intensificar a sua produção de viseiras recorrendo a um novo processo, que irá assegurar a execução de aproximadamente 250 unidades por dia”, refere uma nota de imprensa daquele estabelecimento do ensino superior em Setúbal.
De acordo com o IPS, o novo processo de produção de viseiras foi desenvolvido por uma equipa de docentes que vai usar uma fresadora, uma máquina de movimento contínuo, que, entre outras funções, pode ser usada para recortar placas de PVC para obter um conjunto de peças, neste caso destinadas aos apoios de cabeça das viseiras transparentes.
O novo processo de fabrico de viseiras, desenvolvido com o apoio de empresas da região, designadamente da Lauak Aerostructures Setúbal, Zircom Engenharia, BEZE – Montras e Stands e Cityprint, vai decorrer em paralelo com a impressão em seis impressoras 3D do IPS, num esforço que envolve uma equipa de cerca de 20 voluntários, entre docentes e funcionários, distribuídos em quatro turnos diários.
O IPS já ofereceu cerca de 300 viseiras a mais de uma dezena de unidades de saúde e de socorro, designadamente à delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa, Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (Unidade de Pediatria), Centro de Saúde da Moita, associações de Bombeiros Voluntários da Moita e de Águas de Moura.
Também receberam viseiras produzidas pelo IPS o Centro de Saúde de São Sebastião e várias Unidades de Saúde Familiar (USF) de Setúbal (Sado, Luísa Todi, S. Filipe, S. Nicolau e Praça da República) e a USF Conde Saúde, na Quinta do Conde, em Sesimbra.
