18 Maio 2024, Sábado

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Dores Meira nega “apeadeiro” no Montijo e insiste no aeroporto em Alcochete

Dores Meira nega “apeadeiro” no Montijo e insiste no aeroporto em Alcochete

Dores Meira nega “apeadeiro” no Montijo e insiste no aeroporto em Alcochete

Presidente da Câmara de Setúbal diz que o Governo não pode ter visão curta sobre o desenvolvimento da região

 

A presidente da Câmara de Setúbal tem cada vez maior certeza de que a BA-6 no Montijo “não é solução” para a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa. Maria das Dores Meira falava durante a cerimónia de entrega da expansão de espaços a grandes empresas instaladas no BlueBiz – Parque Empresarial da Península de Setúbal, e recepção de dois novos clientes.

Depois de se referir ao investimento empresarial no distrito de Setúbal, que faz com que este seja o que “mais contribui para o Produto Interno Bruto do país”, e tenha ajudado a reduzir os aflitivos números de desemprego nos últimos dez anos – 6 501 desempregados em 2009, para 3 061 em 2019 –, Dores Meira exige que o Governo, quanto ao novo aeroporto, tome a decisão acertada, ou seja, construi-lo em Alcochete.
“Hoje é ainda mais claro que o aeroporto preconizado para o Montijo não serve nem os interesses nacionais, nem os interesses da economia da região e muito menos o das populações dos conselhos que serão afectados”, afirmava a presidente.

Para a autarca não há assim qualquer dúvida de que “a solução Alcochete pode ser implementada faseadamente e em correspondência com as disponibilidades financeiras do país”; para além de adequada, “é ainda mais segura”. E reafirma que, “as autarquias estão interessadas no desenvolvimento da região e em ter infra-estruturas qualificadas e funcionais, e não meros apeadeiros como aquele que se quer fazer no Montijo”.

Para a autarca comunista, o Governo socialista de António Costa não pode ter visões curtas nem na base de interesses económicos que não servem a região, nem o país, por que se “precisamos de melhores portos e melhores vias ferroviárias, também precisamos de infra-estruturas aeroportuárias capazes de responder aos desafios do próximo século, sem custos ambientais nem para as populações”. Ou seja, para a autarca trata-se de “promover o desenvolvimento nacional”.

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