Arquivo dos portos da região no Barreiro completa um ano em Junho

Arquivo dos portos da região no Barreiro completa um ano em Junho

Arquivo dos portos da região no Barreiro completa um ano em Junho

Uma vasta documentação das actividades portuárias da AML encontra-se arquivada no Barreiro, disponível para consulta online, promoção e divulgação desta história, boa parte com origem no Porto de Setúbal

 

Desde que foi inaugurado no concelho do Barreiro, em Junho do ano passado, o Centro de Documentação dos Portos de Lisboa e de Setúbal e Sesimbra (CDPLSS), com um novo espaço situado no Parque Empresarial Baía do Tejo, para “centralizar os arquivos intermédio e histórico dos três portos” num único equipamento, tem permitido a sua utilização em simultâneo pelas respectivas administrações, público em geral e pela comunidade científica para a realização de trabalhos académicos, onde é disponibilizada uma vasta documentação, produzida no âmbito da actividade das autoridades portuárias, para promoção e divulgação da história e da sua importância para o desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa.

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Recorde-se que aquela obra, orçada em 300 mil euros, possibilitou “a conservação da memória destas instituições” e desde então pretende coordenar acções no âmbito da conservação, restauro e reprodução de um acervo que detém e mantém sob sua tutela, toda a documentação “procedente dos diferentes órgãos e serviços” portuários.

Com efeito, desta memória fazem parte os arquivos correntes, que incluem a documentação de utilidade administrativa em fase activa, produzida, reunida e recebida dos diferentes órgãos e serviços dos portos, bem como o arquivo intermédio, constituído pela documentação que perdeu o interesse administrativo, mas que ainda pode vir a ser útil aos serviços de onde provêm. Em terceiro lugar, surge o arquivo definitivo ou histórico para “conservação permanente”, testemunhal e informativa.

Fundo bibliográfico reúne cerca de 7 mil títulos

Os quatro mil metros lineares que fazem parte do acervo do CDPLSS, estão ocupados por cerca de sete mil títulos, entre os quais, monografias, relatórios, estudos e artigos, para além de diversas obras de referência, que demonstram a importância do arquivo sediado no território barreirense.

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Aquando da sua inauguração, a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, salientou que o espaço “é uma marca de modernidade, mas também de aproximação aos cidadãos”, que desta forma podem “consultar estes documentos de uma forma fácil através da internet”, tendo referido ainda que é preciso continuar a investir na digitalização e nos programas informáticos que fazem a gestão de toda a informação portuária, que integra documentos que vão do século XIX até à actualidade.

À equipa rotativa que coordena o arquivo, cabe a tarefa de “planificar, gerir, controlar e avaliar as actividades”, de acordo com o que está pré-definido. Na verdade e após a chegada dos materiais a tratar ao centro instalado naquele parque empresarial, há que controlar a entrada e saída dos documentos, bem como a segurança dos mesmos, estando prevista a “promoção de realizações culturais de iniciativa institucional ou conjuntas com outras entidades”, dado que o arquivo histórico destes portos pode incluir diversos fundos documentais adquiridos, doados ou cedidos para depósito.

Exemplo disso é a existência de actas do Conselho de Administração, entre 1907 e 2014, mas também de uma colecção de cartografia antiga com mais de 16 mil desenhos e milhares de imagens que retratam várias décadas do século XX até aos dias de hoje.

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