FILIPA CANHÃO: “O meu lugar é à frente das câmaras”

FILIPA CANHÃO: “O meu lugar é à frente das câmaras”

FILIPA CANHÃO: “O meu lugar é à frente das câmaras”

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A jovem montijense fala sobre os principais momentos da experiência artística que viveu no ‘La Banda’, na RTP, e mostra-se determinada a lutar por um sonho antigo

 

 

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Saltou do anonimato para a ribalta, fruto da participação na primeira edição do “La Banda”, promovido o ano passado pela RTP. Catapultada pelo talento alicerçado numa voz de encanto, que lhe permitiu integrar o conjunto de 10 finalistas no concurso da canção, Filipa Canhão, 16 anos, fez furor no programa. Hoje, mais a frio e em jeito de balanço, recorda o turbilhão de emoções vividas e admite ter ficado ainda mais determinada a lutar por um objectivo antigo.

“Sonho ter uma carreira artística. Que consiga ganhar a vida a cantar, que consiga chegar ao coração das pessoas, encher plateias e poder transmitir algo único, especial”, diz a jovem montijense, que estuda Humanidades na Secundária Jorge Peixinho, adiantando em tom humilde mas carregado de confiança e ambição: “Senti-me em casa ao participar no ‘La Banda’. Fascina-me o mundo da televisão. O meu lugar é à frente e não atrás das câmaras.”

A jovem promessa da canção não esconde o desejo de “começar a compor originais” e de “ter oportunidade de poder actuar em vários palcos” de norte a sul do País.

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“Tenho saudades de actuar perante um grande público. Estou disponível para convites, para poder impulsionar uma possível carreira”, faz notar, por entre uma expressão mais séria e um sorriso tímido, próprio da tenra idade.

Ao mesmo tempo, não descura a importância de prosseguir os estudos e aponta a outras metas que lhe enchem as medidas. “Gostava de tirar Comunicação Social, seguindo a vertente de marketing e publicidade, e de vir a ser apresentadora de programas televisivos”, confessa, estabelecendo de imediato uma possível ponte com o sonho que persegue. “Ser, por exemplo, apresentadora de programas que revelassem novos talentos na área musical.”

A paixão pelo mundo da música, de resto, despertou cedo no coração da montijense. “Desde que me lembro. Talvez desde os três anos”, atira para o ar, lembrando que, muito antes de brilhar na sua mais recente experiência artística, já havia participado em duas edições do “Got Talent”, também na RTP, “primeiro com 12 e depois com 13 anos”.
O “La Banda”, porém, foi diferente. “Esta última participação foi a que mais me marcou. Sem dúvida”, assume.

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Dias de angústia e felicidade

Do concurso retirou, acima de tudo, “uma grande aprendizagem”.
“Conheci pessoas novas com quem aprendi muito. Tive aulas de canto no programa e passei a ter uma noção, muito maior, do contacto com as câmaras de TV e com o público. Tudo isso intensificou muito mais o meu desejo de seguir uma carreira na área da música”, reforça.

Filipa puxa a fita atrás e lembra ainda como tudo começou. “Uma amiga falou-me do programa e, depois de pedir autorização à minha mãe, decidi participar. Liguei para lá, enviei um vídeo por WhatsApp e esperei pela resposta. Chamaram-me para ir ao primeiro ‘casting’ no Centro de Congressos do Estoril e fiquei a aguardar um mês para saber se tinha passado ou não. Foi o mês mais longo da minha vida”, conta. Foram dias de angústia, até chegar a notícia tão desejada. “Tinha um grupo no WhatsApp com alguns dos concorrentes que conheci nessa primeira fase. Durante esse período iam dizendo que já tinham sido contactados e eu, todos os dias, à espera e… nada. Até que, passados três dias, ligaram-me. Foi talvez a chamada mais feliz que recebi. Fiz logo uma festa”, recorda.

O trajecto nunca foi fácil de percorrer. Do primeiro dia até à final, a jovem montijense teve de superar várias etapas. Só a fase de ‘castings’ envolveu “mais de mil participantes”, mas conforme foi avançando no programa – passando pelas fases de grupo, de videoclipe e de concerto – foi crescendo, brilhando e despertando preferências. “Nas galas fui tendo maior número de votos do público.”
Gravada na memória ficou a primeira gala. “Foi o momento que mais me marcou. Passei com os votos do público e não por escolha do júri. Foi gratificante ver o esforço de tanto tempo reconhecido pelo público”, afirma, desabafando que “foram meses de gravações”, que “sempre têm um custo”, mas “nada de inquietante”. “Sei que quando acabou fiquei muito mais magrinha. O stress era enorme, mas valeu a pena”, completa.

Depois do concurso, Filipa integrou o grupo dos 10 finalistas que actuaram em concerto no Campo Pequeno – “esteve lotado”, vinca – e, recentemente, apresentou-se no Porto, no Parque Nascente, onde cantou juntamente com Bárbara Bandeira. E o sonho, para já, vai sendo alimentado através das redes sociais. “Vou fazendo ‘covers’ que publico no Instagram – filipacanhao3 para quem quiser ver – para manter contacto com todos os que me seguem”, conclui.

Regresso de encanto em gala escolar

Na última sexta-feira, Filipa voltou aos palcos. Foi convidada a actuar na gala de distinção dos alunos do quadro de mérito e de valor do ano lectivo 2018/19, da Escola Secundária Jorge Peixinho. A iniciativa promovida pela escola teve lugar no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida, no Montijo, e a jovem voltou a mostrar predicados, deixando rendida a plateia.

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