Setúbal no pódio dos distritos com mais nascimentos de bebés em 2019

Setúbal no pódio dos distritos com mais nascimentos de bebés em 2019

Setúbal no pódio dos distritos com mais nascimentos de bebés em 2019

Luciano da Cruz

Segundo dados do Instituto Nacional de Saúde, na região foram rastreados com o ‘teste do pezinho’ 6 723 recém-nascidos. Apenas Lisboa e Porto apresentaram maior número. Natalidade voltou a aumentar no País

 

 

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Setúbal foi o terceiro distrito do País onde nasceram mais bebés em 2019, de acordo com os dados baseados no “teste do pezinho” divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA). O Programa Nacional de Rastreio Neonatal – vulgo “teste do pezinho” – registou, no último ano, 6 723 recém-nascidos no distrito sadino, número apenas suplantado nos distritos de Lisboa (26 281) e Porto (15 701).

Segundo os dados revelados pelo instituto, nasceram pelo menos 87 364 bebés em Portugal, mais 537 do que em 2018 e mais 4 264 em relação a 2014.

Em sentido inverso relativamente aos três distritos que ocupam o pódio, Portalegre (621), Bragança (629) e Braga (697) foram os distritos com menos testes realizados em 2019 no âmbito do rastreio, coordenado pelo INSA.

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Os meses que registaram o maior número de testes foram Outubro (8 516), seguidos de Janeiro (8 291) e Agosto (7 599).

Analisando os dados desde 2014, os elementos mostram que nesse ano foram realizados 83 100 “testes do pezinho”, número que subiu para 85 056 em 2015 e para 87 577 em 2016. Em 2017, caiu para 86 180, voltando a subir em 2018 (86 827) e em 2019 (87 364).

O “teste do pezinho” arrancou em 1979 com o objectivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte. O programa abrange actualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética. Deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.

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Apesar de não ser obrigatório, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem actualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de 9,9 dias.

Desde o arranque do programa e até ao final de 2018, foram rastreadas 3 milhões 803 mil e 68 crianças, tendo sido diagnosticados 2 132 casos, 779 dos quais de doenças metabólicas, 1 304 de hipotiroidismo congénito e 49 de fibrose quística, disse Laura Vilarinho, que integra o programa desde o início.

Lusa

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