Expulsão de André Sousa precipita derrota na estreia de Velázaquez

Expulsão de André Sousa precipita derrota na estreia de Velázaquez

Expulsão de André Sousa precipita derrota na estreia de Velázaquez

Sonho da Taça de Portugal em 2019/20 termina para os sadinos depois de perderem por 4-0, resultado que já se tinha registado no Dragão na 2.ª jornada do campeonato, a 17 de Agosto

 

À quarta eliminatória, terminou este domingo o sonho do Vitória FC na Taça de Portugal 2019/20. Na partida que marcou a estreia do treinador Julio Velázques, os sadinos caíram aos pés do FC Porto ao perderam, por 4-0, no Estádio do Dragão. Mais do que os golos apontados pelos protistas, o lance que marcou o encontro foi a expulsão de André Sousa, aos 32 minutos, altura em que se registava 0-0 no marcador.

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Apesar de a falta do lateral-esquerdo do conjunto setubalense sobre o avançado mexicano Corona ser indiscutível, ficou a ideia de que a cor do cartão exibido pelo árbitro Carlos Xistra poderia ter sido o amarelo e não vermelho, uma vez que Mano estava a acompanhar o lance que se desenrolou a cerca de 30 metros da baliza defendida por Makaridze.

Os golos do FC Porto, que só aconteceram depois de o Vitória ter ficado a actuar com menos um elemento em campo, foram apontados na primeira parte por Mbemba (35 minutos) e Fábio Silva (42). No segundo tempo, Jubal (na própria baliza, aos 56) e Marega (58) fecharam as contas de um jogo, cujo desfecho repetiu o resultado registado na segunda jornada do campeonato, aquando da visita dos sadinos ao Dragão.

No jogo que marcou a estreia do treinador espanhol, os vitorianos apresentaram quatro novidades no onze em comparação com o último jogo realizado, no campeonato a 9 de Novembro, diante do Rio Ave. Mano, Jubal, Leandrinho e Zequinha foram as caras novas em detrimento de Sílvio, Bruno Pirri, Carlinhos e Ghilas. No lado contrário, Sérgio Conceição fez apenas uma mudança ao deixar Marcano de fora e dar a titularidade a Diogo Leite.

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A actuarem no seu estádio, os portistas instalaram-se no meio-campo verde e branco nos primeiros minutos do encontro. Aos 16 minutos, a sorte esteve do lado dos sadinos que viram um disparo de Corona acertar no ferro da baliza de Makaridze. Assistido por Loum, o atacante mexicano rematou forte e cruzado no interior da área levando a bola a embater no poste direito.

Apesar de as primeiras tentativas terem sido infrutíferas, o Vitória subiu duas vezes à área contrária, sempre pelo flanco esquerdo, mas sem conseguir pôr à prova o guardião Diogo Costa. Primeiro foi Mansilla, aos 15 minutos, e, aos 18, foi a vez de Berto fazer um cruzamento que passou muito por cima. Mais intencionais foram os remates de Nuno Valente, aos 28 e 31 minutos, que ameaçaram a baliza.

Aos 32 minutos, o Vitória sofreu uma contrariedade – passou a jogar em inferioridade numérica – que acabou por se revelar decisiva para o desenrolar do jogo. O árbitro Carlos Xistra exibiu o cartão vermelho a André Sousa por ter entendido que o defesa travou em falta Corona quando este se encaminhava isolado para a baliza de Makaridze.

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Na cobrança do livre directo em zona frontal, resultante da falta cometida por André Sousa, os dragões inauguraram o marcador quando o cronómetro assinalava 35 minutos. Na recarga a um ‘tiro’ de Alex Telles, que o guardião georgiano não conseguiu segurar, Mbemba cabeceou para o 1-0.

A expulsão e o golo atordoaram a equipa de Julio Velázquez que se ressentiu de ambos os momentos. Com a estratégia de manter a baliza inviolável pelo máximo de tempo possível e a tentativa de explorar o contra-ataque para tentar marcar caídas por terra, o Vitória viu a sua vida ficar mais complicada ainda antes do intervalo. Aos 42 minutos, o jovem Fábio Silva só teve de encostar para o 2-0, após Corona e Octávio terem participado no lance que antecedeu o golo.

Azar no autogolo e sorte nos remates aos ferros

Com o objectivo de colocar mais um homem na frente de ataque, Julio Velázquez prescindiu de Leandrinho no meio-campo e lançou Ghilas. Apesar da intenção de tentar chegar mais vezes com perigo à área contrária, toda a acção continuou a acontecer junto da área defendida por Makaridze.

Sem surpresa, o resultado continuou a avolumar-se a favor dos dragões. Aos 56 minutos, o defesa brasileiro Jubal desviou involuntariamente para a própria baliza, traindo o guarda-redes, após cruzamento de um jogador portista para o interior da área. O descalabro vitoriano conheceu novo episódio volvidos dois minutos quando Marega, assistido por Corona, se limitou a encostar para o 4-0.

Numa segunda parte em que os dragões dominaram com naturalidade, só a escassos os setubalenses conseguiram chegar à baliza defendida por Diogo Costa. No flanco direito, Berto teve uma boa iniciativa individual e, depois de tirar Danilo pelo caminho, entrou na área e rematou às redes laterais da baliza dos azuis e brancos, aos 67 minutos.

O mesmo Berto, aos 78 minutos, sofreu uma lesão no ombro esquerdo, mas continuou em jogo, conseguindo ainda participar em lances de ataque da equipa. Numa falta sofrida pelo internacional cabo-verdiano, Carlinhos cobrou um livre directo que levou, aos 84 minutos, a bola a passar ao lado da baliza dos dragões.

Até ao final, o FC Porto foi quem mais perto esteve de voltar a marcar num remate forte e colocado do japonês Nakajima, aos 88 minutos, que levou a bola a embater com estrondo no vértice esquerdo da baliza vitoriana. Um minuto depois, os sadinos voltaram a ter a sorte do seu lado quando um remate de Loum, que sofreu um desvio em Semedo, acertou no poste esquerdo da baliza de Makaridze, terminando por isso o resultado em 4-0 para os anfitriões.

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