Equipa de pesca desportiva da coletividade setubalense vai participar no mundial da modalidade, que decorre entre os dias 19 e 26 de outubro, em Albufeira. Quarteto que pesca por diversão está convicto de que tem hipóteses de chegar a um lugar no pódio apesar da forte concorrência.
Setúbal estará representada no próximo Campeonato Mundial de pesca desportiva. Da cidade do Sado partirá uma equipa da coletividade ‘Os Amarelos’ , que garantiu o apuramento para a prova que se disputará em Albufeira e viajará para o Algarve para competir entre os dias 19 e 26 de outubro, com o objetivo de somar mais um bom resultado numa prova que bem conhece.
“Nenhum de nós é profissional. Somos amadores e fazemos isto apenas como um hobby. Tentamos treinar consoante a localização das provas mas nem sempre é possível. Onde treinamos habitualmente é em Setúbal, que é a nossa área e são os mares que melhor conhecemos”, explicou Bruno Cabrita, um dos quatro elementos do grupo, ao DIÁRIO DA REGIÃO – O SETUBALENSE. O bilhete para o mundial foi carimbado após uma boa prestação no circuito nacional, no qual os sadinos terminaram em segundo lugar, atrás do vencedor Povense. “Somos um grupo de amigos que se juntou e pensou em associar-se a ‘Os Amarelos’ para competir. Somos poucos e tudo funciona mais pela amizade do que pela parte desportiva. Levamos a competição ao máximo, mas em primeiro lugar está uma amizade de muitos anos”, acrescentou.
Além de Bruno Cabrita, a equipa conta também com António Oliveira, Pedro Galiar e João Farinha. O quarteto vai encontrar competição de alto nível mas está convicto de que tem todas as hipóteses de chegar a um dos primeiros lugares. “As cinco equipas portuguesas são as que têm mais condições para chegar ao pódio, à exceção dos italianos, que são quase profissionais e são pagos para pescar. Conhecemos os mares do algarve e temos uma equipa que permite sonhar com os três primeiros lugares. No mínimo, queremos igualar o resultado de 2014, quando ficámos em segundo”, disse.
“Temos de continuar a treinar e temos de estar todos juntos rumo ao objetivo de chegar ao pódio. Na pesca não há segredos e todos sabem o que usar e o que fazer. Temos de estar unidos e falar bastante, porque uma boa comunicação às vezes faz toda a diferença”, disse Bruno Cabrita, eletricista de profissão, que comentou ainda a dificuldade em conciliar a pesca desportiva com o trabalho e a vida pessoal: “É complicado articular porque praticamente só temos o fim-de-semana para treinar e participar nas provas. A família sai prejudicada, mas continua a ser um apoio.”