Bispo de Setúbal apela à defesa da família no encerramento do Ano Jubilar

Bispo de Setúbal apela à defesa da família no encerramento do Ano Jubilar

Bispo de Setúbal apela à defesa da família no encerramento do Ano Jubilar

Américo Aguiar defendeu, na celebração da festa da Sagrada Família, que os lares devem ser espaços de proteção e não de agressão

O encerramento do Ano Jubilar na Diocese de Setúbal ficou marcado, no passado domingo, por um apelo do bispo sadino à defesa da família e por uma denúncia do “flagelo da violência doméstica” na sociedade portuguesa.

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A mensagem foi deixada por D. Américo Aguiar durante a celebração da festa da Sagrada Família, realizada na Sé de Setúbal e transmitida em direto. Na homilia, o cardeal sublinhou a fragilidade humana e a necessidade de apoio espiritual no seio familiar. “Pedimos à Sagrada Família que nos ajude na nossa fragilidade, no nosso pecado, nas nossas limitações”, afirmou.

O bispo de Setúbal alertou para a contradição entre a mensagem cristã e a violência praticada no interior das famílias, distinguindo a imagem idealizada do presépio das “famílias reais, de realidade”, que enfrentam dificuldades, crises e provações. Nesse sentido, defendeu que os lares devem ser espaços de proteção e não de agressão, lembrando que Deus deve estar presente “nos momentos bons e nos momentos maus” da vida.

A homilia abordou também os problemas sociais sentidos na Península de Setúbal, com particular referência às dificuldades no acesso à saúde. “[Rezamos por] aqueles que nestes dias fazem vias-sacras nos hospitais, infelizmente, pela gripe A, B, C, D, por todas essas dificuldades e problemas”, referiu, usando a expressão para descrever o sofrimento vivido por quem procura cuidados médicos.

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Apesar do contexto difícil, D. Américo Aguiar apelou à esperança e à superação do desânimo. “O que eu peço é que elevem um bocadinho o olhar. Que não fiquemos no problema, não fiquemos no sofrimento, não fiquemos na dificuldade e no obstáculo. Sejamos capazes de elevar um bocadinho os olhos e ver mais longe, ver o amanhã”, afirmou.

No final da celebração, ao assinalar o término do Ano Santo na diocese, o bispo definiu como prioridade para o futuro “Sermos capazes desta missão de semearmos a esperança”. Alertou ainda para as falhas das instituições e da sociedade quando “não terem presente o bem comum, o bem de todos, todos, todos”, recuperando palavras do Papa Francisco proferidas em Portugal, na JMJ 2023.

“Acredito profundamente que o amanhã, o futuro é magnífico, graças ao trabalho, à dedicação e ao empenho de todos”, concluiu.

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