Gouveia e Melo reconhece importância partidária mas diz ser “fora do sistema”

Gouveia e Melo reconhece importância partidária mas diz ser “fora do sistema”

Gouveia e Melo reconhece importância partidária mas diz ser “fora do sistema”

Candidato presidencial esteve na cidade do Sado, onde se reuniu com o Bispo de Setúbal

Gouveia e Melo admitiu em Setúbal que é um candidato de “fora do sistema”, porque “nunca teve atividade em qualquer partido político”. De visita à capital do distrito, o candidato presidencial realçou que a palavra sistema tem de ser “desconstruída” e destacou que como nunca esteve em partido nenhum então vem de “fora do sistema”, revelando ainda assim que não é “contra o sistema”.

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“Vir de fora do sistema dá-me alguma frescura e alguma independência das lógicas político-partidárias. Mas eu reconheço a importância dos partidos na vida política nacional”, sublinhou o candidato presidencial.

À chegada à casa Episcopal, Gouveia e Melo agradeceu a disponibilidade do Bispo de Setúbal para o receber, referindo-se ao Cardeal Américo Aguiar como um “ator muito relevante não só na área religiosa, mas também na área social na Península de Setúbal”.

“Nós já estivemos aqui na Misericórdia, e, portanto, é essa relação de conhecimento do território que a Igreja tem, que para nós é muito importante”, reconheceu Gouveia e Melo.

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Candidato alerta para “flexibilização” da legislação laboral

No entender de Gouveia e Melo, Portugal precisa de flexibilizar a legislação laboral, mas advertiu que essa mudança não se faz através da precarização dos direitos dos trabalhadores.

“Nós precisamos, de alguma forma, de flexibilizar a nossa legislação laboral face a uma nova economia que exige novas formas de prestação de serviços. No entanto, não é precarizando os direitos dos trabalhadores que nós vamos entrar nessa nova economia, porque, para mim, a economia exige coesão social”, disse Gouveia e Melo, que falava aos jornalistas antes de um almoço com o bispo de Setúbal, Américo Aguiar.

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Para Gouveia e Melo, a discussão sobre as alterações das leis laborais poderia ter ficado para depois das eleições presidenciais, até porque não vê a urgência de se estar a discutir, em tempo de eleições, uma matéria que “poderia ter sido adiada 15 ou 20 dias”.

“E há outra coisa que é curiosa: com a legislação atual, a produtividade portuguesa subiu mais que a produtividade da média europeia, o que mostra que não é uma questão de legislação laboral que está a prejudicar a produtividade portuguesa. Nós temos é mais problemas organizativos, problemas de um Estado que, de alguma forma, asfixia a economia – asfixia com burocracia, com justiça lenta -, e nisso não estamos a fazer nada”, disse o candidato presidencial.

“Estamos a fazer, eventualmente, as coisas mais simples, mas aquelas que, verdadeiramente, vão deslaçar a sociedade portuguesa. E uma sociedade deslaçada, sem todos unidos para resolver o problema de todos, não parece que seja a solução ideal”, acrescentou.

Gouveia e Melo considerou ainda que, “nas propostas do Governo, havia a necessidade, ou havia a tentativa, de precarizar mais o trabalho através dos contratos a termo e dos contratos a termo certo e a termo incerto”. Com LUSA

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