Edifício Palmela Conquista vai ser requalificado por 871 mil euros

Edifício Palmela Conquista vai ser requalificado por 871 mil euros

Edifício Palmela Conquista vai ser requalificado por 871 mil euros

Câmara Municipal de Palmela

Município decidiu ontem, por unanimidade, adjudicar a empreitada. Proposta do PSD para saída do município da AMRS rejeitada pela maioria CDU e PS

A Câmara Municipal de Palmela decidiu ontem, por unanimidade, adjudicar a empreitada de requalificação do Edifício Palmela Conquista à empresa Fraterna, Engenharia, Consultoria e Construção Lda., pelo valor de 871 mil e 318 euros (incluindo IVA).

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Segundo José Carlos Sousa, vereador eleito pelo PS, a obra tem um prazo de execução de “540 dias” e este foi “o segundo concurso” realizado pela autarquia para adjudicação dos trabalhos. “O primeiro concurso público ficou deserto”, lembrou o autarca.

Já rejeitada, com os votos contra das bancadas da CDU e do PS (cinco no total), foi a proposta apresentada pelo vereador do PSD, Roberto Cortegano, referente à saída de Palmela da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS).

O social-democrata defendeu que a AMRS “afastou-se, ao longo dos anos, do seu objeto fundador”, tornando-se “pouco eficaz, com reduzida capacidade de influência e projetos concretos cada vez mais escassos e menos relevantes para o desenvolvimento regional”. E lembrou os custos anuais da participação do município de Palmela na associação – cerca de 175 mil euros – bem como o peso que a AMRS deixou de ter com a saída dos municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita e Setúbal.

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Visão diferente tem Ana Teresa Vicente (CDU), presidente da autarquia, que salientou a responsabilidade que a AMRS tem enquanto entidade gestora da Arrábida Reserva da Biosfera da Unesco, assim como os “inúmeros projetos” nas mais diversas áreas – como o Plano Estratégico da Região de Setúbal – desenvolvidos ao longo dos anos pela associação, a que se soma um vasto património (Museu Etnográfico e Quinta de S. Paulo são dois exemplos) e um quadro de trabalhadores. A autarca considerou que o futuro da AMRS deve ser discutido “no interior da associação” e disse que a saída de Palmela corresponderia a “um acto não responsável”.

Pela bancada do PS, o vereador Pedro Taleço admitiu que no partido existe o entendimento de que a AMRS não terá sustentabilidade para poder continuar, indo ao encontro da argumentação do autarca do PSD, mas que é “essencial assegurar uma transição responsável” num necessário processo de saída ou de término da associação. Pelo que o PS votou contra. Além do voto social-democrata, a proposta contou com três votos favoráveis da bancada do Chega, insuficientes para ser aprovada.

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