Autarcas do Arco Ribeirinho Sul vão reunir-se com a ministra da Saúde

Autarcas do Arco Ribeirinho Sul vão reunir-se com a ministra da Saúde

Autarcas do Arco Ribeirinho Sul vão reunir-se com a ministra da Saúde

Carlos Albino, Frederico Rosa, Fernando Pinto e Fernando Caria querem medidas para problemas sentidos nas urgências e para a falta de médicos

Os presidentes das câmaras municipais de Moita, Barreiro, Alcochete e Montijo vão ser recebidos pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, no dia 21 de janeiro, depois de os autarcas terem solicitado no início deste mês uma reunião à governante com carácter de urgência.

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A iniciativa partiu de Carlos Albino, presidente da Câmara da Moita, e teve a anuência de Frederico Rosa, Fernando Pinto e Fernando Caria, que presidem respetivamente às autarquias de Barreiro, Alcochete e Montijo.

Os autarcas do Arco Ribeirinho Sul querem debater “a situação preocupante das urgências do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, no Barreiro, e a crónica falta de médicos, que afeta gravemente a prestação de cuidados de saúde primários e hospitalares na região”, lê-se na missiva enviada à governante e à qual O SETUBALENSE teve acesso.

No documento subscrito pelos quatro presidentes é feito notar à ministra que “a saúde pública é um direito fundamental e que a proximidade entre o Poder Local e o Governo é essencial para encontrar soluções equilibradas e sustentáveis, que garantam o funcionamento regular dos serviços e a fixação de profissionais de saúde na região”.

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O pedido de reunião, entretanto já acedido por Ana Paula Martins, foi justificado com o objetivo de virem a ser identificadas “medidas concretas e coordenadas que possam mitigar a situação”, de forma a que seja “assegurada a resposta que as populações legitimamente exigem”.

Este, no entanto, não foi o único pedido de audiência que a ministra da Saúde recebeu. É que, separadamente, dois destes autarcas – Fernando Pinto e Fernando Caria – também já haviam solicitado uma outra reunião à governante.

Os pedidos individuais dos dois autarcas foram efetuados na sequência das notícias avançadas por O SETUBALENSE a darem conta não só do fecho do serviço de medicina interna de retaguarda no Hospital do Montijo – que a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) se prepara para fazer já no início do ano, através da passagem da gestão deste serviço para as mãos de uma IPSS – como também da redução do horário de funcionamento do serviço de urgência básica no mesmo hospital.

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O atendimento na urgência básica do Hospital do Montijo tem vindo, nos últimos tempos, a encerrar às 19 horas aos domingos e aleatoriamente, sem aviso prévio, à mesma hora noutros dias da semana.

No último mês, fonte interna do hospital revelou a O SETUBALENSE que o conselho de administração da ULSAR, presidido por Ana Teresa Xavier, solicitara à ministra da Saúde que este serviço passasse a ser apenas assegurado no período compreendido entre as 8 horas da manhã e as 8 horas da noite, ao invés de funcionar 24 horas por dia. A Comissão de Utentes da Saúde no Montijo também diz estar na posse da mesma informação. Mas, a administração da ULSAR, em reunião realizada com o novo executivo municipal do Montijo, nos Paços do Concelho, no dia 18 de novembro, refutou a informação, apesar de admitir o irregular funcionamento do serviço por falta de médicos.

O SETUBALENSE já tentara obter esclarecimentos junto do conselho de administração da ULSAR, que optou por nunca responder às perguntas que lhe foram endereçadas.

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