Presidente da Câmara vê projeto como “desafio do século” e considera que concretização do mesmo é “fundamental”
O futuro do novo aeroporto de Alcochete esteve em debate, num seminário onde o desenvolvimento do turismo, a criação de emprego, o impacto direto na qualidade de vida das populações e o efeito a nível ambiental desta nova infraestrutura foram temas em cima da mesa. Para Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, este projeto representa “o desafio do século” e considerou que a concretização do mesmo é “fundamental”.
No seminário “Novo Aeroporto de Alcochete – Oportunidade para desenvolver o Turismo, Inovação e Sustentabilidade para Portugal”, realizado no âmbito da Decorhotel 2025, na FIL, na passada sexta-feira, o autarca alcochetano defendeu a importância estratégica do futuro Aeroporto Luís de Camões.
Este debate foi promovido pela revista Anteprojectos e moderado por Ângela Leitão. Na discussão marcaram presença Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitetos, João Lencastre, CEO da GEG – Engineering Structures for Life, e Vítor Poças, presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP).
Na sua intervenção, o representante da autarquia alcochetana sublinhou que o projeto representa “o desafio do século”, não apenas para Alcochete, mas também para os municípios vizinhos e para o País. O autarca recordou também a sua participação nos trabalhos da Comissão Técnica Independente que apontou o Campo de Tiro como localização para o novo aeroporto, classificando o processo como “de muito trabalho e muita reflexão”.
Foi também destacado por Fernando Pinto que a concretização da infraestrutura é “fundamental” para o desenvolvimento do turismo, assim como para a criação de emprego, tendo um impacto direto na qualidade de vida das populações. O autarca sublinhou ainda que o projeto assenta em critérios de sustentabilidade ambiental, coesão territorial e social.
A nível de matéria ambiental, o presidente da Câmara de Alcochete contrapôs críticas de ambientalistas, recordando que a construção da Ponte Vasco da Gama não afetou a comunidade de flamingos das salinas do Samouco, que, de acordo com o edil, pelo contrário, aumentou.
O autarca assegurou ainda que, enquanto edil alcochetano, fará “questão de lutar” por este projeto, que considera ser “imprescindível” não apenas para Alcochete e para a Península de Setúbal, mas também para o País.