Investigadores e munícipes exploram passado e presente de Setúbal nas jornadas bienais

Investigadores e munícipes exploram passado e presente de Setúbal nas jornadas bienais

Investigadores e munícipes exploram passado e presente de Setúbal nas jornadas bienais

Participantes exploraram diferentes perspetivas, desde a religião e cultura até à economia e movimentos sociais

Setúbal foi palco das II Jornadas Bienais de Estudos Locais, um encontro que reuniu investigadores, estudantes e munícipes interessados em refletir sobre a história, a memória e a identidade da cidade. Organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, o evento, que decorreu este fim de semana no auditório do Mercado do Livramento, contou com a presença de cerca de três dezenas de participantes.

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Na abertura, Luís Liberato Baptista, diretor do Departamento de Cultura, representando a presidente da autarquia setubalense, destacou a importância de valorizar a história local como pilar da identidade coletiva. No seu discurso, recordou o trabalho do Gabinete de Promoção e Divulgação do Património Histórico e Cultural, criado em 2021, que atua nas áreas de investigação, formação, promoção, divulgação e proteção do património setubalense. No entender do responsável, o gabinete tem promovido visitas guiadas de cariz histórico, a edição de obras sobre memória e património, exposições e projetos como o ciclo de conferências mensais ‘Valorizar os Patrimónios’ e a iniciativa ‘Experiências a Bordo – Maravilha do Sado’.

“Queremos promover o debate, a reflexão, a formação e a democratização do acesso e da transmissão do conhecimento em torno do município, pensar o passado para compreender o presente e projetar o futuro”, explicou Luís Liberato Baptista. O diretor do departamento acrescentou que da primeira edição, em 2023, resultou a publicação de um e-book disponível no site da Câmara, com mais de uma centena de páginas sobre Setúbal. Em 2026, os textos agora apresentados serão igualmente publicados em formato eletrónico.

Segundo Luís Liberato Baptista, estas jornadas permitem “pensar o passado para compreender o presente e projetar o futuro”, reforçando o compromisso da Câmara Municipal com a valorização do património e a promoção do conhecimento histórico junto da comunidade.

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O programa científico incluiu quatro painéis temáticos. O primeiro, ‘Sociedade e Religião’, moderado por Maria Betânia Andrade, abordou temas como os vestígios de mitologia pagã nos azulejos cristãos da Igreja de Jesus (Marisa Duarte), a vida do pintor José Nunes Correia no contexto da Inquisição (António Cunha Bento) e a prostituição em Setúbal na segunda metade do século XIX (António Serra).

Ao longo do dia, as jornadas prosseguiram com mais três painéis temáticos, dedicados à educação, cultura e desporto, aos movimentos revolucionários e oposicionistas e às figuras e atividades que marcaram a história económica e social do concelho, da pesca à indústria automóvel.

A segunda edição das Jornadas Bienais de Estudos Locais de Setúbal, que se realizam de dois em dois anos e visam “incentivar o estudo, a defesa e a divulgação dos valores locais”, segundo a autarquia, incluiram ainda, no sábado, uma visita guiada aos patrimónios ribeirinhos a bordo da embarcação municipal “Maravilha do Sado”.

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