Nova presidente da Câmara Municipal de Palmela apresentou cinco eixos essenciais de atuação que “irão assegurar respostas de curto prazo e resultados de futuro”, garantiu
Numa sessão presidida por José Carlos Sousa, presidente cessante da Assembleia Municipal, tomaram posse no Executivo para o quadriénio 2025-2029, Ana Teresa Vicente (CDU) eleita presidente da Câmara Municipal, e os vereadores Afonso Brandão (Chega), José Calado (Chega), Maria Bonacho Antunes (Chega), José Carlos Sousa (PS), Pedro Taleço (PS), Paulo Garcia (CDU), Fernanda Pésinho (CDU) e Roberto Cortegano (AD – PPD/PSD CDS-PP).
Na sua intervenção, Ana Teresa Vicente, deixou garantia de “trabalhar com afinco com todos e para todos”. Perante o contexto atual, acrescentou, “é particularmente difícil e evidencia a importância de pautarmos a nossa relação pelas regras democráticas com elevação, com respeito mútuo honrando a confiança que os cidadãos em nós depositaram”. A correlação de forças, continua, “nos órgãos autárquicos no concelho de Palmela exige-nos que tenhamos capacidade de convergência e, nesse sentido, estamos focados, desde o primeiro momento no diálogo com as outras forças políticas com vista a garantir, no horizonte do mandato, a governabilidade do município porque é isso que interessa aos cidadãos”. Mas frisou, “tendo por base o programa que foi sufragado nas eleições”.
Ana Teresa Vicente revelou ainda que a atuação do seu executivo se vai guiar por cinco eixos principais num programa que assenta numa visão para Palmela num horizonte de 2035. A qualidade de vida e bem-estar; o ambiente e ordenamento do território e economia sustentável; o urbanismo pró-ativo; a cultura, educação, e coesão social e a valorização e o reforço da inovação do serviço público. ”Temos 60 compromissos, que com a sua concretização acreditamos que asseguraremos respostas para o curto prazo e resultados de futuro”,disse..
José Carlos Sousa: “Termina hoje um mandato ímpar”
A cerimónia contou também com a instalação da Assembleia Municipal. 31 eleitos, 27 por eleição direta e 4 por inerência casos de Jorge Mares, eleito presidente da Junta de Freguesia de Palmela pelo PS. João Estróia, presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo pelo PS, Bernardo Cabral na União de Freguesias de Poceirão e Marateca pelo Chega e Nuno Valente presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo pelo Chega. A eleição da Mesa da Assembleia Municipal está agenda para a primeira reunião do órgão marcada para esta terça-feira.
Nas eleições de 12 de Outubro o Chega e o PS obtiveram os mesmos mandatos (10) à Assembleia Municipal, a CDU 7 e a AD – PPD/PSD. CDSPP 4.
José Carlos Sousa, presidente cessante da Assembleia Municipal de Palmela fez um balanço positivo do mandato que agora chega ao fim afirmando mesmo na sua intervenção que “hoje, concluímos um mandato ímpar na Assembleia Municipal de Palmela”. Isso deveu-se, considera, “a um trabalho em equipa estrategicamente planeado, cuidadosamente desenvolvido, realizado com rigor em nome do superior interesse dos nossos cidadãos”. Na hora de sair agradeceu a todos que trabalharam com ele, “com espirito de missão, lealdade e compromisso”. Ao longo deste mandato, realça, “houve sempre condições para se discutir de uma forma mais assertiva e informada. A Assembleia Municipal demonstrou, neste mandato que não pode, não deve e não quis ser uma caixa de ressonância do executivo”. A Assembleia Municipal, frisa,”tem ideias e tem a capacidade de poder influenciar políticas e decisões que a todos tocam”.
