Num plano conjunto com o Porto de Lisboa a infraestrutura portuária quer modernizar e expandir as áreas já existentes
Os Portos de Setúbal e Lisboa esperam, nos próximos 10 anos, terem investimentos superiores a 1,2 milhões de euros que vão sobretudo servir para modernizar e ampliar terminais que já existem.
A informação foi revelada no XI Congresso da AGEPOR – Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, em Almancil, onde o presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e da Administração do Porto de Lisboa (APL), Vítor Caldeirinha, referiu o projeto “Parque Cidades do Tejo” para explicar o reforço da cooperação entre as duas infraestruturas.
O “reforço das acessibilidades terrestres e marítimas, a modernização dos terminais de carga e ro-ro, e a expansão da área industrial e naval da Mitrena, consolidando o porto como plataforma logística e industrial de referência” são prioridades, como se lê em nota de Imprensa enviada a O SETUBALENSE.
Tudo isto com a finalidade de valorizar a vertente dual civil e militar que permite a abertura do porto a novas indústrias, nomeadamente de tecnologia e defesa, que vai permitir a produção de drones e equipamentos ligados à área da segurança e da aeronáutica.
A modernização dos terminais de contentores e ‘multipurpose’, o investimento no Terminal de Granéis Alimentares Silotagus, na ampliação do terminal de granéis líquidos do Barreiro, o reforço das acessibilidades terrestres e ferroviárias e o desenvolvimento de novas áreas logísticas são, assim, as intervenções estratégicas nas quais a administração pretende avançar.
Presente no congresso esteve o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, que lembrou que a Estratégia Portos 5+ “não é apenas um documento técnico, mas um compromisso coletivo”.
O governante referiu que as infraestruturas portuárias têm um papel importante no desenvolvimento do País. “Em suma, o que queremos é um sistema portuário mais integrado, competitivo e sustentável, capaz de responder aos desafios do comércio global e de continuar a ser motor de desenvolvimento económico nacional e regional”.
 
								 
								 
								