Horários, escalas e respeito pela profissão são exigências dos Bombeiros Sapadores de Setúbal que hoje, ao lado de sindicalistas, estiveram em protesto frente ao edifício da Câmara. Querem ser ouvidos e aguardam agora que o executivo municipal os receba ou responda
Foram 17 os Bombeiros Sapadores de Setúbal que se concentraram hoje frente à Câmara Municipal a exigirem “melhores condições de trabalho e um horário mais digno”. O protesto convocado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL) foi marcado para as 10h00 e, segundo a sindicalista Patrícia Teixeira, contavam que uma delegação dos manifestantes fosse ouvida pela presidente Maria das Dores Meira ou pelo vereador Carlos Rabaçal, responsável pelo pelouro da Protecção Civil e Bombeiros.
“Os trabalhadores exigem horários justos e mais dignos”, afirma a sindicalista que refllecte ainda o descontentamento dos bombeiros pela “desregulação horária” exigindo que “seja respeitada a escala horária”.
O caderno reivindicativo exige ainda o “cumprimento do ACEP (Acordo Colectivo Entidade Pública) estabelecido com o STAL”, “o direito ao gozo das tolerâncias de ponto que a autarquia atribui aos restantes trabalhadores e discrimina os sapadores”, e o “tratamento igual para todos os bombeiros e respeito pela sua dignidade profissional”.
Outra das questões que que o STAL coloca em cima da mesa é o “Gozo das folgas” e acrescenta o “repudio pela a acumulação das mesmas em bancos de horas”. Diz Patrícia Teixeira que há sapadores com “150 horas por gozar em folgas”.
Durante a manhã, a sindicalista acabou por ser recebida pelo vice-presidente da Câmara de Setúbal, Manuel Pisco, tendo ficado a promessa que depois de reunião do executivo, a decorrer hoje, “ser-nos-á dito alguma coisa em resposta à resolução que entregámos hoje, de manhã, na Câmara”.