Carlos Carreiras afirma que estatutos do PSD foram violados em Setúbal

Carlos Carreiras afirma que estatutos do PSD foram violados em Setúbal

Carlos Carreiras afirma que estatutos do PSD foram violados em Setúbal

Presidente da Câmara de Cascais critica imposição de Dores Meira à concelhia e defende cumprimento rigoroso dos estatutos do partido

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, afirmou esta terça-feira que os estatutos do PSD foram violados na escolha da candidatura em Setúbal. O autarca há duas décadas no município de Cascais realçou que, no caso do concelho, “foi a estrutura nacional que impôs pelo menos à estrutura concelhia”, contrariando o que os estatutos do partido preveem, algo que garante que não faria se tivesse tido o poder de decisão.

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Numa entrevista à Rádio Renascença, questionado sobre a escolha de Maria das Dores Meira, antiga autarca comunista, como candidata apoiada pelo PSD em Setúbal, Carlos Carreiras sublinhou que não participou do processo e avaliou a situação como qualquer cidadão. “Eu penso que quem fez essa imposição terá capacidade para ter essa resposta. Eu não estive no processo, analisei como qualquer cidadão e não vou aqui, de forma alguma, prejudicar candidaturas que sejam apoiadas pelo PSD”.

Em relação à forma como o assunto foi tratado, garante que caso a decisão tivesse passado por si, faria questão de cumprir os estatutos do partido. “O que posso dizer é que se fosse eu a decidir, e quando fui eu que tive responsabilidades na matéria, cumpriram-se os estatutos do partido. E, portanto, eu cumpriria novamente os estatutos do partido”.

O presidente da Câmara de Cascais destacou que, nesta eleição, o PSD decidiu apoiar múltiplos candidatos independentes além de Dores Meira, como Isaltino Morais, em Oeiras, e Pedro Santana Lopes, na Figueira da Foz, tendo clarificado que se tratam de situações diferentes.

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“São situações completamente diferentes. A Figueira da Foz é sobre a sigla do PSD, Oeiras não é, e Setúbal não é sobre a sigla do PSD. Ainda há uma diferença grande entre Oeiras e Setúbal, porque em Oeiras cumpriram-se os estatutos. Ou seja, a estrutura local propôs à estrutura distrital e a distrital teve a concordância da estrutura nacional”.

Mais especificamente sobre o caso de Setúbal, o antigo vice-presidente do partido laranja explica que neste concelho as coisas aconteceram “exatamente ao contrário” do que os estatutos do PSD preveem, sendo que em Setúbal foi “a estrutura nacional que impôs pelo menos à estrutura concelhia”.

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