Dedicação que constrói saberes

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“A biblioteca nunca pode ficar para trás, o papel tem sempre prioridade”

“Eu gostar tanto daquilo que faço, gosto muito do que faço”, foi com estas palavras simples, mas fortes, que Luísa Cruz descreveu a sua paixão pelo trabalho que desenvolve na Escola Superior de Educação. Há 32 anos na instituição, a funcionária da biblioteca tem sido uma presença constante e fundamental para a comunidade académica. Com 62 anos de idade, acumula uma vasta experiência, que começou num projeto do Centro de Emprego e evoluiu por diversos setores da escola, sempre com foco em servir os alunos da melhor forma possível, “Tudo o que fazemos, é sempre a pensar em vocês, e que fique bem feito”. //A sua trajetória profissional no politécnico começou num contexto modesto, com funções ligadas à reprografia, na época, a funcionária administrativa trabalhava com fotocópias e outras tarefas relacionadas ao material gráfico. Contudo, com a chegada do novo edifício da ESE, foi convidada a assumir o cargo de telefonista, onde ficou por muitos anos. No entanto, sentia que esse cargo já não a desafiava mais, “O telefone já não me dava nada de novo”, foi nesse momento que decidiu procurar novas oportunidades dentro da escola, e foi na biblioteca que encontrou um novo mundo, onde aprendeu uma das atividades que mais gosta de fazer, “restaurar os livros e pô-los bonitinhos na prateleira”.// A sua dedicação aos estudantes foi sendo reconhecida, e foi assumindo cada vez mais responsabilidades “dar apoio aos alunos, a tomar conta dos jornais, e das revistas que entravam”. // Apesar da crescente digitalização acredita que o papel físico nunca pode ser deixado para trás, “a biblioteca nunca pode ficar para trás, é muito importante a era digital, mas eu acho que o papel tem sempre prioridade”. Afirma ainda que fará “sempre, sempre, sempre” tudo no seu trabalho, “para que a biblioteca em papel nunca acabe”. // “A minha vida [pausa] profissional”, foi assim que descreveu, com uma pausa entre as duas palavras o que ESE representa para si. Esse intervalo de tempo, carregado de significado, reflete que a escola não é apenas um local de trabalho, mas sim uma extensão da sua própria vida, uma parte fundamental da sua identidade e do seu percurso. Por fim, deixa um conselho para os alunos, “procurem sempre a biblioteca porque nós temos muita coisa para oferecer, temos enquanto papel e enquanto digital”, acredita que é um local onde podem sempre encontrar o apoio que necessitam para alcançar os seus objetivos. Luisa Cruz com o amor pelo seu trabalho, a sua vontade de ajudar os alunos e a sua dedicação seja na organização da biblioteca, no restauro de livros ou no atendimento aos estudantes, é um reflexo claro da sua paixão pelo ensino.

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