Os destaques nas dinâmicas cultural, social e desportiva 

Os destaques nas dinâmicas cultural, social e desportiva 

Os destaques nas dinâmicas cultural, social e desportiva 

As associações, os equipamentos, o pilar social e a afirmação no desporto, com destaque para o futebol

O concelho do Montijo tem vivido uma trajectória cultural rica e dinâmica, que moldou a identidade e a vida social da comunidade local. Um marco importante foi o início das Festas Populares de São Pedro, em 1856, que rapidamente se tornaram um evento tradicional de grande projecção cultural, reunindo gerações e fortalecendo o sentimento de pertença ao concelho.
Em 1898, a criação da Academia Musical União e Trabalho (AMUT) em Sarilhos Grandes veio reforçar a presença da música como elemento central da vida cultural montijense. Pouco depois, em 1914, fundou-se a Banda Democrática 2 de Janeiro, cuja actividade musical e social se inseriu num contexto de afirmação do associativismo republicano e democrático, contribuindo para a vitalidade cultural e para a coesão social da comunidade.
No campo dos equipamentos culturais, destaca-se a inauguração, em 1957, do Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida, principal espaço dedicado à exibição de cinema no concelho. Foi adquirido e requalificado pela Câmara Municipal para reabrir portas em 2005, o que lhe permitiu consolidar-se como um dos principais palcos da região, ampliando a sua oferta para áreas como música, teatro, cinema e dança.
Em 1993, o concelho assistiu à abertura da Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva e, em 1999, à inauguração da Galeria Municipal, espaços que diversificaram e enriqueceram a oferta cultural local.
[N.d.R.: A Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro assume papel fundamental, mas foi fundada um ano antes (1854)].

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Acção social e desporto

Na área social, a União Mutualista Nossa Senhora da Conceição (UMNSC), fundada em 1872, representa um marco histórico e fundamental no concelho. Esta instituição tem funcionado como um verdadeiro pilar de solidariedade e pertença colectiva, sendo determinante para o fortalecimento do tecido social local.
Ao longo dos anos, evoluiu e adaptou-se aos novos tempos, transformando-se numa instituição de economia social moderna, com impacto significativo nas áreas da saúde, educação e apoio social. A sua capacidade de resposta às necessidades da comunidade tem sido um factor crucial para a coesão social no Montijo.
Em 1947 a inauguração do Hospital do Montijo e, em 1962, a do Centro de Saúde do Montijo marcaram um avanço na infra-estrutura social da região.
O desenvolvimento crescente de centros de dia, lares e outras respostas sociais acentuaram-se. Destaque para a criação da CERCIMA, em 1976, como resposta decisiva no apoio a pessoas com deficiência.
No desporto, o concelho distinguiu-se nas mais diversas modalidades (atletismo, basquetebol, andebol, entre muitas outras). No futebol deixou marca.

O Clube Desportivo do Montijo (CDM), fundado a 1 de Setembro de 1948, tornaria-se no principal clube da cidade. O período de maior destaque do clube aconteceu entre 1972 e 1977, quando participou na 1.ª Divisão Nacional em três épocas distintas – 1972/73, 1973/74 e 1976/77 –, atingindo assim o auge da sua história desportiva. Apesar deste sucesso, acabou por enfrentar graves dificuldades financeiras que levaram à sua extinção em 2007. No mesmo ano, surgiu o Clube Olímpico do Montijo, que assumiu o papel de continuidade do CDM.

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José Neto, Custódio Pinto, Paulo Futre, Ricardo Pereira, Fernando Mendes e Cédric Soares destacaram-se no futebol. No ciclismo, o também montijense Rúben Guerreiro foi o primeiro português a vencer, em 2020, a classificação da montanha no Giro d’ Itália.

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