Instituição foi exaltada pela sua “relevância social” e o socorro à população numa altura em que têm apoiado 18 mil utentes
A Associação de Socorros Mútuos Setubalense (ASMS) comemorou esta semana o seu 137.º aniversário numa sessão solene onde se destacou a “relevância social” e a “confiança” da associação para com o concelho.
Durante a sessão, que decorreu na terça-feira, celebrou-se uma instituição que conta com cerca de 2500 associados e que, além do centro de dia de terceira idade que conta com 40 utentes, tem ainda o serviço de apoio domiciliário, que ajuda 45 pessoas. Dados da associação explicam que, anualmente, são atendidos perto de três mil utentes em várias especialidades de medicina física e de reabilitação, e outros 15 mil na área da fisioterapia.
O presidente da câmara municipal foi uma das personalidades que presidiu à cerimónia, e não deixou de referir que a ASMS é um “farol de humanidade, competência e compromisso com o bem comum” que se manteve “fiel ao espírito solidário e mutualista que esteve na sua origem” e hoje “continua a ser um pilar essencial do apoio aos seus associados.
Ao entender a importância da instituição nos cuidados de saúde André Martins não deixou de referir que esta se destaca no socorro à população tendo em conta os “tempos complexos no que diz respeito ao Serviço Nacional de Saúde e às dificuldades que se têm vindo a agravar no funcionamento dos nossos hospitais e centros de saúde”.
“É obrigatório que seja encontrada uma solução para este problema que se arrasta há anos e em sucessivos governos. Uma solução que não passe pelo encerramento definitivo das urgências do Hospital de São Bernardo, prejudicando, uma vez mais, os setubalenses e todos os que, no Litoral Alentejano, são servidos por este estabelecimento hospitalar”, reforçou tal como se lê em nota de Imprensa enviada ao nosso jornal.
Fernando Paulino, presidente da ASMS, marcou presença e deixou um pedido aos dirigentes dos comandos do município. “Deixo um apelo para que a autarquia atenda, dentro das suas capacidades, àquelas que são as necessidades da associação. Precisamos de crescer, alargar e melhorar os nossos serviços, sem os constrangimentos existentes. Sentimos que a nossa vontade de crescer e fazer é maior do que nosso espaço físico”.
Não deixou de referir a intenção de “manter sempre a ligação umbilical à zona histórica e à baixa da cidade” porque foi neste local que nasceram e mantiveram raízes.
Já o Cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, sublinhou “o trabalho, empenho e dedicação de tantos nas instituições” e considerou que “sempre que os cidadãos se reúnem para darem resposta a um problema, as coisas resolvem-se e resolvem-se muitíssimo bem”.
