Candidato à câmara municipal visitou seis associações e colectividades para compreender as dificuldades de cada uma
O candidato à presidência da Câmara Municipal de Setúbal pelo PS, Fernando José, deu continuidade às visitas a instituições e associações, desta vez com encontros com o Núcleo Recreativo e Desportivo Ídolos da Praça, o Núcleo de Bicross de Setúbal, a Água Ardente – Produções Teatrais, o Núcleo de Árbitros de Futebol da Cidade Setúbal, a União Desportiva e Recreativa das Pontes e o Clube de Campismo de Setúbal.
No final do contacto com a primeira das associações, na qual o cabeça-de-lista fez um ponto de situação face às queixas apresentadas em 2021, comprometeu-se a criar “uma estratégia que vise a promoção e a valorização do movimento associativo”. Criticou o executivo CDU por descurar “o investimento em equipamentos e infra-estruturas municipais”, lê-se em informação enviada à nossa redacção.
Com a visita ao Núcleo de Bicross a comitiva verificou que “o ringue desportivo utilizado pelo núcleo e pela comunidade está num profundo estado de degradação” com piso e rede envolvente danificados, à semelhança de balizas e cestos. O mesmo dizem quanto à Pista Municipal de BMX, utilizada pelo grupo, que “necessita também de obras de beneficiação”. Com esta, afirmam a intenção de requalificar os espaços desportivos, criar infra-estruturas e reforçar os apoios às colectividades.
Com Olavo Nóbrega, director artístico da Água Ardente – Produções Teatrais, fizeram um ponto de situação relativamente às dificuldades identificadas em 2021 nomeadamente a “ausência de apoios financeiros e logísticos, bem como a inexistência de uma relação colaborativa entre a autarquia e esta entidade”.
Na sede do NAFCS os candidatos às eleições autárquicas perceberam que o núcleo tem dificuldades em captar jovens e, além disso, a falta de um equipamento desportivo para realizarem a componente física dos cursos. Neste caso Fernando José voltou a defender a “criação de sinergias entre entidades” para promover o grupo.
Já com a UDR das Pontes destacaram a “ausência de uma relação estreita com a autarquia, o que compromete, por vezes, o desenvolvimento de iniciativas e o crescimento da colectividade”. Referem ainda que foi mencionado o “investimento insuficiente” por parte do município nas marchas populares.
Por fim, com o clube de campismo foi debatida a gestão do Parque da Campismo da Gâmbia e, da parte da direcção, foi salientada a “dificuldade enfrentada na renovação da massa associativa” bem como a “necessidade de investir na requalificação do parque de campismo, com vista à sua expansão e à criação de novas valências”.