Autarca do Seixal adiantou que vai continuar atento à situação e que vai pedir uma reunião com o Governo agora empossado para exigir a resolução
Cinco dos seis barcos eléctricos que podem fazer a travessia entre a margem sul e Lisboa estão com avarias, sendo necessária a intervenção de elementos do estaleiro construtor, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal do Seixal.
Paulo Silva falava à agência Lusa na sequência de uma reunião com a administração da Transtejo Soflusa, face aos sucessivos constrangimentos no serviço fluvial entre o Seixal e Lisboa, com supressões e incumprimentos de horários.
O autarca adiantou que a empresa lhe indicou que na próxima semana o problema estaria resolvido, sendo necessária a intervenção de técnicos do estaleiro construtor dos barcos eléctricos que operam no Tejo.
“Para que o serviço prestado entre o Seixal e Lisboa decorra sem problemas são necessários quatro barcos, três em circulação e um de reserva. Actualmente, está apenas um eléctrico a funcionar neste percurso e dois a gasóleo”, disse.
O presidente da Câmara Municipal do Seixal adiantou que os sucessivos constrangimentos na ligação fluvial entre o seu concelho e Lisboa têm provocado descontentamento entre a população que deixou de confiar no transporte fluvial.
“Mesmo em hora de ponta, a taxa de ocupação dos barcos anda à volta dos 50 por cento”, disse.
Paulo Silva adiantou que vai continuar atento à situação e que vai pedir uma reunião com o Governo agora empossado para exigir a resolução de um problema crónico que afecta particularmente a população do Seixal.
A Transtejo Soflusa (TTSL) é a empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.
Em 2024, a TTSL transportou na ligação fluvial entre o Seixal e Lisboa um total de 1.040.043 passageiros.