Célia Costa sucede a Lurdes Pedro e assume mandato assente nos pilares do “rigor, transparência e proximidade”
A setubalense Célia Costa assumiu esta segunda-feira as funções de nova administradora do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), sucedendo a Lurdes Pedro, que exerceu o cargo na última década. Na cerimónia de tomada de posse, a nova responsável assumiu o compromisso de um mandato assente nos pilares do “rigor, transparência e proximidade” e realçou o papel “fundamental” da educação como “alicerce da cidadania e da democracia”.
Para Célia Costa, que desenvolve a sua actividade profissional no IPS desde 2002, tendo desempenhado, entre 2018 e a presente data, as funções de chefe da Divisão Académica, destacou que a “missão” que tem pela frente vai “muito além” da formação académica e profissional, passando por formar cidadãos “informados, críticos e comprometidos com os valores democráticos”.
“Num mundo onde a desinformação prolifera, onde o individualismo ameaça corroer os laços sociais, o Ensino Superior deve afirmar-se como um espaço de liberdade e de debate plural, cabendo a nós, dirigentes, criar condições para que esse ambiente floresça”, afirmou.
Nesta nova função Célia Costa terá um trabalho de colaboração com a presidente da instituição, sob sua direcção, em assuntos directamente relacionados com a gestão corrente e coordenação de serviços, e a participação na elaboração da proposta de orçamento, do plano de actividades e do mapa de pessoal, entre outras tarefas.
Na cerimónia, a presidente do IPS, Ângela Lemos, elogiou “o percurso marcado pela competência, técnica e humana, dedicação ao serviço público e forte sentido de responsabilidade institucional” de Célia Costa, algo que faz da setubalense a “escolha certa para a consolidação de uma gestão que se quer modernizada, rigorosa, eficiente, próxima das pessoas, e que responda aos imensos desafios com que nos deparamos”.
Célia Costa sucede a Lurdes Pedro, que desempenhou o cargo ao longo da última década, e na passagem de testemunho, a administradora cessante, reconheceu que “foi um privilégio” partilhar este “percurso exigente”, mas “profundamente gratificante”.
“Foram anos de verdadeira transformação em que o IPS consolidou a sua notoriedade no Ensino Superior, tornando-se numa instituição académica mais robusta, inovadora e preparada para os desafios do futuro”, destacou, desejando à sua sucessora “os maiores sucessos na missão que agora inicia”.