Gonçalo Camacho: “O Barreiro precisa de mudança urgente. Não só mudar caras mas também a mentalidade”

Gonçalo Camacho: “O Barreiro precisa de mudança urgente. Não só mudar caras mas também a mentalidade”

Gonçalo Camacho: “O Barreiro precisa de mudança urgente. Não só mudar caras mas também a mentalidade”

Cabeça-de-lista quer polícia municipal, videovigilância, habitação acessível e transportes funcionais. Critica a actual gestão autárquica e aponta falta de “visão, coragem e liderança”

Gonçalo Camacho, 26 anos, é candidato à presidência da Câmara Municipal do Barreiro pelo partido Chega. Focado na cidade, e em questões como a higiene urbana, a segurança e o urbanismo responsável, é defensor de uma “nova forma de fazer política local”. Deixa críticas à actual gestão socialista e deixa propostas como a criação da polícia municipal, a instalação de videovigilância, a requalificação de bairros sociais e o incentivo à construção de habitação por partes dos jovens.

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Neto e filho de barreirenses explica, em entrevista a O SETUBALENSE, que pretende desburocratizar serviços municipais, atrair investimento e ter um concelho com habitação acessível e transportes funcionais.

É membro da Assembleia de Freguesia de Santo António da Charneca, Coordenador da Concelhia do Barreiro do Chega e Vogal do Conselho de Jurisdição Distrital de Setúbal do partido. O candidato afirma estar completamente focado no Barreiro, e apela à participação nas eleições legislativas (já no próximo dia 18 de Maio) com vista a “pôr fim ao teatro entre PS e PSD”.

Porque é que se candidata à presidência da Câmara Municipal do Barreiro?

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Candidato-me à presidência da Câmara Municipal do Barreiro porque recuso aceitar que a nossa terra continue a ser tratada como periferia esquecida, refém da incompetência, do desleixo e da política do faz-de-conta. Cresci no Barreiro, por isso sei na pele o que os barreirenses sentem todos os dias — insegurança nas ruas, falta de oportunidades, degradação dos espaços públicos, abandono dos bairros, promessas por cumprir e uma câmara municipal que se fecha em discursos vazios e em ideologias que nada dizem às pessoas. A minha candidatura reflecte uma geração que diz basta. Sou jovem, actualmente a formar-me em Ciências Sociais, praticante de artes marciais, e tenho uma visão clara do que falta ao Barreiro: liderança, coragem e acção. Não quero cargos por vaidade, quero responsabilidade e compromisso com quem trabalha, com quem investe, com quem educa e cuida da sua família e paga impostos enquanto vê os seus direitos sendo ignorados. Com o apoio do CHEGA, proponho uma nova forma de fazer política local: com firmeza na defesa da lei e da ordem, com tolerância zero ao crime, com auditoria total às contas do município, com desburocratização real e apoio efetivo ao comércio local, às IPSS, às coletividades e à juventude que quer empreender. Quero criar uma Polícia Municipal, videovigilância onde for preciso, e devolver o Barreiro aos cidadãos de bem. Esta candidatura é um compromisso sério com o futuro, sem medo das elites instaladas, sem complexos ideológicos, apenas com uma missão: devolver o Barreiro aos barreirenses. E eu não me vou calar, não me vou render, e vou até ao fim com esta luta, porque acredito que podemos devolver dignidade e orgulho à nossa terra.

Se for eleito quais são as principais propostas que quer concretizar no concelho?

Se for eleito presidente da Câmara Municipal do Barreiro, vou pôr fim ao ciclo de promessas vazias e avançar com propostas claras e centradas nas necessidades reais dos barreirenses. A segurança será prioridade absoluta: vamos criar uma Polícia Municipal com autoridade efectiva, reforçar o contingente da PSP, instalar sistemas de videovigilância nos pontos críticos do concelho e aplicar uma política de tolerância zero à criminalidade e ao vandalismo. No plano económico e social, vamos desburocratizar os serviços municipais para atrair investimento privado, apoiar o comércio local com incentivos fiscais e simplificação de licenças, e implementar programas de apoio à juventude empreendedora e às famílias carenciadas com medidas concretas, como habitação acessível e transportes funcionais. Na saúde e bem-estar, exigiremos a requalificação imediata do Hospital do Barreiro e reforço dos cuidados primários, nomeadamente nos centros de saúde.

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Na educação, vamos garantir a manutenção urgente das escolas degradadas e parcerias com IPSS e associações para reforçar o apoio extracurricular às crianças e jovens. Também vamos devolver dignidade ao espaço público: pavimentação de ruas, limpeza urbana eficiente, requalificação dos bairros sociais e valorização da frente ribeirinha como espaço nobre de lazer e turismo.

Estas propostas não são promessas de campanha, são compromissos de quem está farto de ver o Barreiro maltratado por políticas fracas e desligadas da realidade. Eu venho com coragem, com equipa e com rumo. E juntos, vamos pôr o Barreiro a sério no mapa.

Que críticas faz à actual gestão da Câmara Municipal no Barreiro?

A actual gestão da Câmara Municipal do Barreiro vive de propaganda, de fotografia e de retórica socialista que não resolve nada na vida real dos barreirenses. Falta visão, falta coragem, falta liderança. Há um desprezo gritante pelas prioridades da população: temos ruas esburacadas, bairros degradados, lixo acumulado, criminalidade crescente e uma sensação de abandono total por parte do poder local.

A câmara está entregue a um executivo que prefere gastar dinheiro em eventos e cosmética do que em resolver os problemas estruturais do concelho. Temos freguesias esquecidas, empresas a fugir por falta de incentivo, e uma juventude sem rumo por falta de políticas concretas.

O Barreiro precisa de mudança urgente — não é só mudar caras, é mudar a mentalidade e o modelo de governação. E é exactamente por isso que me apresento: para dizer basta à política do faz-de-conta e devolver o Barreiro aos barreirenses.

Na apresentação da sua candidatura é referido que conhece bem o Barreiro. Que mudanças é que faltam na cidade?

O Barreiro precisa de mudanças profundas, que vão além das promessas de campanhas anteriores. Conheço bem a nossa cidade e sei que, nos últimos anos, tivemos mais promessas do que resultados. Em primeiro lugar, a cidade precisa de mais segurança. Não podemos continuar a viver com medo nas ruas, com crimes se multiplicando e com uma resposta pública ineficaz.

É urgente reforçar a presença da PSP, criar uma Polícia Municipal forte e investir em videovigilância para garantir segurança. Além disso, o Barreiro precisa de requalificação. Temos zonas degradadas com ruas esburacadas, espaços públicos negligenciados e bairros abandonados. A requalificação urbana deve ser uma prioridade para criar um espaço acolhedor e organizado. A educação também precisa de mais atenção.

Temos escolas em péssimas condições e falta de projetos pedagógicos, especialmente para a juventude.

O município deve ser mais ágil, menos burocrático, e atrair investimento, apoiar o comércio local e facilitar a criação de novos negócios. Na saúde, o Hospital do Barreiro precisa de requalificação e os centros de saúde devem ter mais recursos. Estas são algumas mudanças que faltam: uma cidade mais segura, limpa, organizada e justa, proporcionando qualidade de vida aos barreirenses.

Como é que é possível tornar o concelho “digno e seguro onde os barreirenses tenham futuro e sintam orgulho em viver”?

A resposta é simples: com coragem política e prioridades bem definidas. O Barreiro precisa de uma mudança real, de alguém que não tenha medo de dizer as verdades. Essa mudança começa com a segurança. Em primeiro lugar, é fundamental restabelecer a autoridade e o respeito pela lei. Não podemos continuar a assistir à degradação da nossa terra por criminosos que vivem com impunidade.

Defendo o reforço do policiamento nas ruas e a instalação de videovigilância nas zonas críticas. Depois, precisamos de políticas de habitação justas, com critérios claros e prioridade para quem vive e trabalha no Barreiro. A juventude precisa de acesso a oportunidades, emprego e habitação acessível.

Precisamos atrair empresas e investimento, mas com contrapartidas concretas: emprego local e valorização do mérito. O Barreiro deve educar para o respeito, a disciplina e o orgulho nacional. O Barreiro será digno e seguro quando for um concelho com regras e autoridade. Esse é o compromisso que assumo com os barreirenses.

Quais são as propostas que defende no que diz respeito à habitação no concelho?

A política de habitação no Barreiro tem sido um desastre, marcada por anos de má gestão e ausência de critério. O que defendo é claro: habitação com justiça, critério e prioridade para quem contribui para esta terra. Vamos requalificar os bairros sociais existentes, acabar com a degradação e o abandono, mas com uma nova lógica de atribuição. A habitação social não pode continuar a ser um prémio para quem nada faz. Tem de ser um apoio temporário, com regras claras e fiscalização apertada. Para mim, é simples: primeiro os barreirenses!

Quem cá nasceu, quem cá trabalha e paga impostos deve ser o primeiro a ser apoiado. Vamos incentivar a construção de habitação acessível para jovens e famílias da classe média. Propomos parcerias com privados, com supervisão da autarquia, para aumentar a oferta de habitação sem sacrificar qualidade e ordenamento.

A habitação no Barreiro tem de ser uma prioridade estratégica. Com o CHEGA, vamos trazer ordem e justiça a este sector fundamental.

O que é que ainda há por fazer em relação à criminalidade?

No Barreiro ainda há muito por fazer no combate à criminalidade. O sentimento de impunidade está instalado, e o poder político finge que não vê. É urgente restaurar a autoridade e garantir segurança real nas ruas. Hoje, há zonas do concelho onde as pessoas têm medo de sair à noite. Isso é inaceitável. Propomos a criação de uma Polícia Municipal equipada e treinada, e instalação de videovigilância nos pontos críticos. Vamos aplicar uma política de tolerância zero ao crime. Faltam coragem e acção política para combater a criminalidade. Com o Chega, não haverá mais impunidade. Vamos devolver o Barreiro aos cidadãos de bem, àqueles que querem viver em paz, criar os seus filhos com dignidade e andar na rua sem medo.

Sendo eleito na Assembleia de Freguesia de Santo António da Charneca, como é que tem corrido o trabalho do Chega nesta freguesia?

O trabalho do Chega em Santo António da Charneca tem sido feito com responsabilidade e compromisso. Fomos eleitos para representar quem está cansado da má gestão e da política do faz-de-conta. Temos fiscalizado o executivo da freguesia com rigor, exigido respostas e denunciado despesas excessivas, como contratos injustificáveis. Também encaminhámos o Ministério Público sobre o desaparecimento de dinheiro em sessão pública.

O Chega não é cúmplice de corrupção e não tolera má gestão. Queremos uma freguesia transparente e com contas claras. O nosso trabalho é claro: combater o facilitismo e o desrespeito pela gestão pública. Não vamos calar, nem parar. O Barreiro e Santo António da Charneca merecem mais.

Têm feito acções de rua com a população, quais têm sido as principais preocupações dos cidadãos? Como é que reagem à sua candidatura?

Temos estado na rua, a ouvir as pessoas, e as queixas são claras e urgentes. A insegurança é a maior preocupação. As pessoas não se sentem seguras nas ruas, no transporte público, nem em casa. Há relatos de assaltos, vandalismo e violência, especialmente em zonas mais degradadas. O crescimento desordenado da imigração tem exacerbado esses problemas, sobrecarregando serviços de saúde e dificultando o acesso à habitação. A população sente-se abandonada pela política local. Outro problema é a degradação do espaço público. A população está cansada de ver dinheiro gasto em eventos e propaganda enquanto a qualidade de vida dos cidadãos é negligenciada. A juventude está preocupada com a falta de oportunidades. O Chega quer inverter essa realidade. A reacção à nossa candidatura tem sido positiva, pois os barreirenses reconhecem que falamos a verdade de forma directa. Com o Chega, vamos devolver o Barreiro aos seus cidadãos.

Há mais alguma coisa que queira acrescentar?

Quero terminar com uma mensagem muito clara e directa. Estamos completamente focados em elevar o nosso concelho, em devolver dignidade ao Barreiro e em garantir que os barreirenses voltem a sentir orgulho na sua terra. Mas esta luta não é só local — é também nacional. Para além de ser candidato à presidência da Câmara Municipal do Barreiro, sou também candidato à Assembleia da República, em 7.º lugar na lista do CHEGA pelo círculo eleitoral de Setúbal. E é com esse duplo compromisso — local e nacional — que deixo um apelo sério e urgente: no dia 18 de Maio, vamos todos às urnas. Vamos dizer basta ao sistema instalado. Vamos pôr fim ao teatro entre PS e PSD, que há décadas se alternam no poder mas que, no fundo, são iguais no que realmente interessa — desprezam o povo, protegem os seus interesses e governam para as elites e não para quem trabalha e cumpre.

O Chega é hoje a única força política que representa uma alternativa real. Somos o partido que diz a verdade, que defende a lei, a ordem, a autoridade, a justiça social verdadeira e o regresso ao mérito, à disciplina e à identidade nacional. Não temos medo de enfrentar os temas difíceis. Denunciamos a corrupção, o compadrio, o despesismo, a imigração descontrolada, o ataque à liberdade dos portugueses e a inversão total de valores promovida pela esquerda e por uma direita submissa. Portugal precisa de uma mudança profunda. Chega de um país em que os criminosos têm mais direitos do que os cidadãos de bem. Chega de ver os portugueses deixados para trás, enquanto se abrem as portas a quem não respeita a nossa cultura, as nossas leis, nem os nossos costumes. Chega de uma justiça que protege os poderosos e ignora os pequenos. Chega de ver os jovens sem futuro, os idosos abandonados, os trabalhadores explorados pelos impostos, e os serviços públicos em ruína.

No dia 18 de Maio, é com o voto no Chega que começamos a mudar o país. Não há desculpas, não há hesitações. Ficar em casa é deixar tudo na mesma. Votar nos mesmos é continuar a alimentar o sistema que nos trouxe até aqui. Só o Chega tem coragem para mudar Portugal. Só o CHEGA coloca os portugueses em primeiro lugar. Só o Chega é a verdadeira oposição a este regime falido. Por isso, apelo com toda a convicção: votem Chega no dia 18 de Maio. Pelo Barreiro, por Setúbal, por Portugal. Votem por uma pátria com ordem, justiça, autoridade e orgulho nacional. Vamos juntos devolver Portugal aos portugueses. Vamos resgatar o futuro. Vamos fazer história!

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