Ministra da Saúde defende reforço da autonomia energética dos hospitais depois de apagão

Ministra da Saúde defende reforço da autonomia energética dos hospitais depois de apagão

Ministra da Saúde defende reforço da autonomia energética dos hospitais depois de apagão

Governante esteve esta tarde no Hospital Garcia de Orta e garantiu que a capacidade dos geradores nos hospitais passou a ser uma área prioritária de trabalho

A ministra da Saúde afirmou hoje que o Governo está a trabalhar com os hospitais para garantir o reforço da autonomia energética, depois do apagão que afectou Portugal continental nesta segunda-feira.

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“Depois desta situação inédita e inesperada, temos uma série de áreas que vão ser agora o nosso foco de atenção nas próximas semanas”, disse Ana Paula Martins no final de uma visita ao Hospital Garcia de Orta, em Almada.

De acordo com a ministra, a questão dos geradores nos hospitais foi uma preocupação imediata para o Ministério da Saúde, no sentido de perceber qual é a autonomia, sendo que “varia muito” de unidade para unidade.

“Essa claramente é uma das áreas que temos de trabalhar com os hospitais para garantir o reforço dessa capacidade em termos de autonomia”, admitiu Ana Paula Martins, indicando tratar-se de um plano que está a ser trabalhado desde segunda-feira.

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“A partir do momento em que reconhecemos uma necessidade como esta, há lições que têm de ser aprendidas de imediato”, garantiu, referindo que o trabalho está a ser desenvolvido por equipas que envolvem engenheiros, responsáveis hospitalares e a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A ministra considerou que o SNS deu uma resposta “muitíssimo eficaz” ao corte de energia que deixou o País sem vários serviços, incluindo abastecimento de água e comunicações.

“Não houve notícias sobre os hospitais e os centros de saúde e isso acontece porque a capacidade de resposta dos nossos profissionais (…) foi de facto uma resposta que não podemos deixar de reconhecer”, defendeu Ana Paula Martins.

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Questionada sobre falhas nas comunicações com o INEM, a ministra afirmou que “todas as chamadas, que por alguma razão não foram atendidas de imediato, foram depois contactadas as pessoas a 100%. Não ficou nenhuma pessoa por contactar e por socorrer”.

A ministra sublinhou que na segunda-feira não houve qualquer urgência encerrada.

Um corte generalizado no abastecimento eléctrico afectou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de electricidade E-Redes garantiu esta manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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