AI9.PT lança Prémios António dos Reis para reconhecer projectos inovadores de jovens

AI9.PT lança Prémios António dos Reis para reconhecer projectos inovadores de jovens

AI9.PT lança Prémios António dos Reis para reconhecer projectos inovadores de jovens

Galardão foi criado para homenagear o presidente criador da associação. Candidaturas estão abertas até 29 de Junho

Jovens universitários ou a frequentar o ensino secundário, que estejam a desenvolver novos projectos em áreas de inteligência artificial, economia circular, educação digital e cidadania activa, podem agora candidatar-se aos Prémios António dos Reis, lançados pela AI9.PT.

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A associação, que se dedica a áreas como a inovação social e digital, lançou este mês os galardões para homenagear o presidente honorário e fundador do grupo. Assim, os jovens podem candidatar-se aos prémios até 29 de Junho através do site oficial da AI9.PT

A novidade foi divulgada no sábado, na primeira edição das Jornadas do Futuro subordinadas ao tema “Inovação e Regeneração”, que decorreram no Convento de Nossa Senhora da Arrábida. O encontro, que combinou “pensamento estratégico, partilha de experiências e ambição transformadora”, contou com cerca de 70 participantes. “Este é um momento que marca profundamente a história da nossa associação e que inaugura um novo ciclo na vida da AI9.PT”, explicou o presidente da AI9.PT, Tiago Oliveira, como se lê em informação enviada a O SETUBALENSE.

Os prémios têm como objectivo promover pilares como a educação, a cidadania e a inovação, e vão servir para reconhecer o talento dos interessados nestas áreas de estudo. “Este prémio será, a partir de agora, um símbolo do nosso compromisso em reconhecer o talento, a dedicação e o impacto transformador de quem, como ele, ousa sonhar e agir”, considerou o vice-presidente da associação, António Canhão.

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Jornadas do Futuro dedicadas à “Inovação e Regeneração”

O encontro, subordinado aos temas “Inovação e Regeneração”, contou com dois painéis na parte da tarde.

O primeiro, dedicado à regeneração, teve como oradores Carlos Zorrinho, da Universidade de Évora, Carlos Gaspar, do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, e Nuno Maia, director-geral da Associação da Indústria da Península de Setúbal (AISET). João Couvaneiro foi o moderador.

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Sobre este tema Nuno Maia entende que “estamos perante um enorme desafio que é o capital humano com inteligência, porque não é só a inteligência artificial e a robótica, é a simbiose que essas tecnologias, que esse conhecimento e que essa informação faz com as pessoas que operam que lhe introduzem os inputs e que acrescentam o valor e que acrescentam a criatividade”. Já Carlos Zorrinho considerou que tem de haver “capacidade de fazer uma regeneração comandada pelo homem e não uma regeneração imposta ao homem”.

No segundo painel, dedicado à inovação, falaram Neuza Pedro, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, João Gabriel Ribeiro, co-fundador e director da Shifter e Luísa Ribeiro Lopes, presidente do conselho directivo da Associação DNS.PT, a moderação esteve a cargo de Óscar Santos.

A primeira oradora falou sobre abordagens pedagógicas inovadoras, mas não deixou de lembrar que existem mensagens contraditórias. “Por um lado, temos medidas europeias e nacionais que advogam a vantagem do digital… e por outro lado, movimentos que alertam com muita intensidade para os efeitos negativos do digital”.

Luísa Ribeiro Lopes entende que se deve “utilizar o que a tecnologia nos permite, com a computação avançada – os algoritmos têm de ser feitos” para uma “lógica de inovação centrada nas pessoas e nos problemas reais da sociedade”.

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