Primeiro-ministro marcou presença no lançamento da 1ª pedra do novo quartel da Guarda Nacional Republicana no Poceirão. Obras têm inicio já na próxima semana

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Luís Montenegro, marcou presença no lançamento da 1.ª pedra do novo posto da Guarda Nacional Republicana (GNR), que teve lugar na manhã desta quarta-feira no Pavilhão Municipal José Silvério, no Poceirão.

O primeiro-ministro expressou o desejo de ver uma obra concluída rapidamente, dentro do prazo estabelecido, e “com equilíbrio nas contas” para que “possamos estar presentes na “mais importante situação que é a última pedra e inauguração deste posto” para dar às pessoas “a fruição deste importante equipamento”. O governante garante que está a ser feito um esforço para que estes processos não sejam tão demorados. “Queremos que os procedimentos sejam cada vez mais ágeis, que não se atrasem tanto, que não se percam nos gabinetes, que não andem a saltar de sitio para sitio e que as expectativas não saiam goradas para não desincentivar as pessoas”, afirmou.

Neste processo, Montenegro destacou a parceria entre a Administração da Central e as autarquias locais. “Este projecto é possível porque, de facto, houve aqui uma grande contribuição da câmara municipal e das suas equipas técnicas”. A parceria, realça “é uma pedra de toque na nossa política de segurança, da nossa forma de valorização dos poderes públicos com câmaras municipais, juntas de freguesia e, de uma forma geral, com todos os autarcas”.

Num olhar mais amplo, e considerando o potencial da região, Luís Montenegro, sublinhou que a segurança é um dos eixos principais da política de segurança do actual governo. A segurança, diz, “é um elemento fundamental da nossa vida individualmente considerada. Para sermos livres, para termos tranquilidade, para nos sentirmos seguros e para exercermos os nossos direitos a segurança é essencial”.

O investimento, acrescenta, “procura os locais onde há bons recursos humanos, onde há uma administração pública eficiente, onde há um bom regime fiscal e onde há segurança. Não havendo investimento não há riqueza e não havendo riqueza não é possível haver justiça social”.

Álvaro Amaro, na sua intervenção lembrou um processo que teve o seu início em 2024 com os primeiros contactos exploratórios. Depois de vários hiatos o protocolo foi estabelecido em 2020 e o contrato em 2023.

Agora, destacou o presidente da Câmara Municipal de Palmela é tempo de “saudar o arranque desta obra, o que ela representa para as populações da freguesia e da região, bem como para as próprias forças de segurança que aqui prestam serviço e que terão finalmente, num futuro próximo, condições condignas para o exercicio da sua missão”. Álvaro Amaro, disse ainda esperar que seja feito o reforço de efectivos “à altura das necessidades deste novo posto da GNR de Poceirão”.

A nova estrutura vai nascer num terreno cedido pelo município, no logradouro da antiga Escola Básica de Poceirão, tem um custo perto de 1.8 milhões de euros e resulta de um contrato de cooperação interadministrativo assinado pela Câmara Municipal de Palmela, a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI) e a GNR.

As obras, com início marcado já para a próxima semana, têm uma duração prevista de 365 dias (1 ano).