Iniciativa da P28 – Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico tem como objectivo levar criações a espaços inusitados
A cidade de Setúbal foi uma das escolhidas para receber, até Outubro, arte contemporânea na rua graças à iniciativa da P28 – Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico com o objectivo de divulgar o trabalho de vários artistas com a exposição “Outdoor”.
O projecto, criado em 2012, tem como objectivo espalhar arte em locais que não captam a atenção das populações por forma a cativar os olhares do público. Assim, e ao longo dos próximos meses, vai ser possível visualizar trabalhos dos artistas Cláudia R. Sampaio, Edson Chagas, Isabel Baraona, Isabel Simões, José Maçãs de Carvalho, Luísa Cunha e Pedro Valdez, que vão ser colocados em diferentes locais, por exemplo em outdoors de publicidade para desafiar “os formatos tradicionais de fruição artística”.
Caso disso são os produtos finais da artista visual, professora e investigadora nas áreas do design e das artes – que explora desenho, pintura e texto –, Isabel Baraona, que vão estar colocados na intersecção da Rua da Cevedeira com a Avenida da Bela Vista.
“Pode acontecer que uma pessoa só se aperceba daquela obra depois de ter passado naquele local três ou quatro vezes. Mas é esse tipo de contacto que pretendemos alcançar”, esclarece a P28 como se lê em informação enviada ao nosso jornal.
Entre fotografia, vídeo, escultura e pintura, os artistas convidados foram respondendo de forma própria ao desafio através da produção de “propostas visuais que vão do grafismo ao universo publicitário, passando pela força expressiva do texto”.
A P28 – Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico conta com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal para este projecto. A associação sem ns lucrativos “promove práticas artísticas contemporâneas, com um foco particular na intersecção entre arte e saúde mental”. Desde o ano de criação da iniciativa, que está enquadrada no trabalho desenvolvido no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, que a P28 tem uma galeria de arte contemporânea de acesso gratuito no Pavilhão 31 com o objectivo de prestar “um serviço educativo e um atelier de residências artísticas para utentes do Serviço Nacional de Saúde”.
