Evento decorre entre 18 e 26 de Julho dividindo-se entre Pôrto Covo e Sines
Nove dias e 48 concertos assinalam o quarto de século do Festival Músicas do Mundo (FMM), que regressa em julho à costa alentejana e cuja programação divulgada em Lisboa.
Como habitualmente, primeiro em Pôrto Covo e depois em Sines, os sons e ritmos de 35 países vão fazer-se ouvir entre 18 e 26 de Julho.
Julieta Venegas (México), Max Romeo (Jamaica), Orchestra Baobab (Senegal), Rokia Traoré (Mali), The Mistery of the Bulgarian Voices (Bulgária), Youssou N’Dour (Senegal) e 47Soul (Palestina) são os nomes destacados pela organização, na nota de imprensa, que assinala também a estreia de músicos de Bolívia, Gabão, Guatemala, Jordânia, Indonésia (Java) e Somalilândia.
O espaço de língua oficial portuguesa volta a ter uma presença relevante, com Bia Ferreira, Gabriela Leite, Luca Argel e Nação Zumbi (Brasil), Bonga (Angola), Fidju Kitxhora, Fidjus Codé di Dona e Fábio Ramos (Cabo Verde), Roberto Chitsonzo (Moçambique) e Umafricana (Guiné-Bissau).
Portugal estará representado por Ana Lua Caiano, Bateu Matou, Capicua, Lena d’Água e Miss Universo.
Seguindo o lema “Música com espírito de aventura”, o FMM é organizado pela Câmara Municipal de Sines.
No anúncio oficial da programação da 25.ª edição do FMM, realizada na passada sexta-feira em Lisboa, Nuno Mascarenhas, presidente da autarquia, expressou “orgulho” num festival que tem sido premiado internacionalmente, destacando o reconhecimento do público.
Esta edição é “um marco importante” para “um festival maduro, com uma identidade muito própria”, assinalou, recordando que será o último em que participará enquanto autarca (eleito pelo PS) em final de mandato.
“Esta 25.ª edição tem um significado especial”, disse, apelando à conquista de novos públicos para “os valores” do FMM.
O actual contexto internacional, com “uma guerra às portas da Europa”, torna ainda mais premente “a união entre os povos” preconizada pelo FMM, “uma voz contra a intolerância”, frisou.
Nos primeiros três dias, o festival continuará em Pôrto Covo, onde todos os concertos são de entrada livre, contribuindo para a economia local, justificou Nuno Mascarenhas, lembrando que o FMM não conta com apoios estatais.
O autarca anunciou ainda uma “zona reformulada de campismo” e melhorias na sustentabilidade do festival.