PS de Santiago do Cacém não apresenta candidatura e apoia movimento de cidadãos

PS de Santiago do Cacém não apresenta candidatura e apoia movimento de cidadãos

PS de Santiago do Cacém não apresenta candidatura e apoia movimento de cidadãos

Comissão política concelhia socialista explicou que decisão surge “após um período de reflexão e debate interno”

O PS não vai apresentar uma candidatura própria aos órgãos autárquicos do concelho de Santiago do Cacém,  nas eleições deste ano para apoiar um movimento de cidadãos.

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Em comunicado, a comissão política concelhia do PS de Santiago do Cacém explicou que a decisão surge “após um período de reflexão e debate interno, assente na convicção de que este é o melhor caminho para garantir um futuro mais promissor para Santiago do Cacém”.

“Considerando a importância de unir esforços para um novo ciclo de desenvolvimento para Santiago do Cacém, o PS anuncia ter decidido não apresentar candidatura própria às eleições autárquicas de 2025, optando por apoiar” o movimento de cidadãos recentemente criado.

Na mesma nota, o partido garantiu que “não se afasta da política autárquica”, antes “assume uma nova forma de participação focada na construção de soluções que verdadeiramente sirvam os interesses da população”.

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“Com esta decisão, os militantes e simpatizantes do partido passam a estar disponíveis para contribuir ativamente para esta candidatura, acreditando que é a melhor solução para o concelho” de Santiago do Cacém, referiu.

Já na freguesia de Alvalade, no interior do concelho de Santiago do Cacém, “onde o executivo socialista tem desenvolvido um trabalho notável, caberá à estrutura local decidir a melhor estratégia eleitoral”, precisou.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da concelhia do PS de Santiago do Cacém, Rodrigo Charrua, disse que o “assunto foi falado internamente nos locais próprios” e contou com “o apoio da estrutura federativa e nacional” do PS.

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Nesta decisão, acrescentou, “incluímos a maioria das juntas de freguesia, a Câmara e a Assembleia Municipal, com exceção [da junta de freguesia] de Alvalade”.

“Temos pessoas que tinham condições para serem candidatos, mas tendo em conta a maneira como fomos abordados por este movimento e os pontos para [os quais] nos chamaram a atenção, e sabendo que este movimento também está aberto à participação de outros partidos da oposição, acabámos por aprovar esse apoio”, frisou.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, de maioria comunista, é liderada por Álvaro Beijinha, que não se pode recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.

No comunicado, a concelhia do PS manifestou “o seu reconhecimento pelo surgimento do movimento “STC – Somos Todos Cidadãos”, considerando que se trata de “um projeto que representa uma nova dinâmica para o concelho de Santiago do Cacém”.

“Este movimento, formado por cidadãos dedicados e reconhecidos, traz uma perspetiva renovada e soluções concretas para o futuro do nosso território”, rematou.

O atual executivo da Câmara de Santiago do Cacém é composto por quatro eleitos da CDU, dois do PS e um da coligação PSD/CDS-PP.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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