Sindicato chama à atenção para os restaurantes de Setúbal que tenham empregadas pessoas oriundas desta empresa
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN) denuncia que a M7, empresa de trabalho temporário, tem salários em atraso para com os trabalhadores contratados para prestação de serviços. O sindicato chama à atenção para os restaurantes de Setúbal que tenham empregadas pessoas oriundas desta empresa.
A CGTP-IN alerta, numa nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE, que a M7 recebe “de forma pré-paga pelo número de horas que cada trabalhador irá prestar”, uma situação que consideram abusiva, “uma vez que os trabalhadores estão a ocupar postos de trabalho de natureza permanente o vínculo deles deve ser efectivo, na empresa onde prestam serviço”.
Alertam, por isso, os mais de 10 estabelecimentos de restauração da cidade banhada pelo rio Sado que têm ou já tiveram trabalhadores contratados pela M7 e refere que também estes compactuam com a situação. “Tanta culpa tem quem vai à horta, como quem fica à porta!”, escrevem.
Quanto à forma de contratação da empresa explicam que esta “não tem sede social no distrito” mas faz contratos e acordos com estabelecimentos de restauração na cidade “oferecendo horas de trabalho, de trabalhadores por si contratados”. “Seria de bom tom, regularizar o salário dos trabalhadores, que prestaram trabalho nos respectivos equipamentos de restauração e não receberam pelo trabalho prestado, pois se existe parte que cumpriu o seu acordo na relação de trabalho foram os trabalhadores, como tal devem ser remunerados por isso”, lê-se ainda na nota de Imprensa enviada pelo sindicato.