Facto do Ano Sociedade: Urgências hospitalares no distrito são um problema grave que se tornou agudo

Facto do Ano Sociedade: Urgências hospitalares no distrito são um problema grave que se tornou agudo

Facto do Ano Sociedade: Urgências hospitalares no distrito são um problema grave que se tornou agudo

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Em 2023 as urgências nos hospitais do distrito já tinham muitos problemas, de falta de médicos, esperas prolongadas e encerramentos frequentes que levaram, no final desse ano, a que o governo PS introduzisse um modelo de funcionamento alternado sobretudo para os serviços de obstetrícia e pediatria.

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O PSD veio dizer que os socialistas transformaram as urgências num “carrossel”. O drama é que, com a mudança de governo, as coisas não melhoraram, apesar de a nova ministra ter apresentado, em Maio, um Plano de Emergência e Transformação na Saúde, aprovado em Conselho de Ministros.

O mau funcionamento das urgências manteve- -se em todos os três hospitais da Península de Setúbal, com serviços constantemente fechados, sobretudo à noite, mas também durante o dia. Em Junho, chegámos ao ponto de todos os três hospitais terem as urgências fechadas ao mesmo tempo e durante vários dias, obrigando as grávidas da região a recorrerem aos hospitais de Lisboa.

O Hospital Garcia de Orta, em Almada, o Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, surgem como dos mais afectados do país, sendo dos que mais recorrem ao fecho dos serviços, e a urgência do Hospital de Setúbal é mesmo considerada a pior na retenção de macas.

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A Direcção Executiva do SNS chegou a fazer uma reunião com os bombeiros e o INEM para tentar acabar com esse problema. Ainda em Junho, a ministra reconheceu “erros” nos mapas das urgências, mas a situação manteve-se idêntica, tendo o Hospital Garcia de Orta posto em prática a decisão da Direcção Executiva do SNS de as grávidas serem previamente referenciadas pela linha SNS 24.

A tendência, para isolar os serviços da entrada directa dos utentes, foi reforçada com o novo plano governamental apresentado em Outubro, com a obrigação de os doentes terem de telefonar.

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