As obras só deverão chegar ao terreno dentro de cinco a sete anos, disse o ministro das Infraestruturas
Quando em 2007 foi inaugurado o primeiro troço do Metro Sul do Tejo (MST), entre a Cova da Piedade, (Almada) e Corroios (Seixal), começou desde logo a ser falada a possibilidade deste metro ligeiro e ambientalmente sustentável chegar à Costa da Caparica e responder às deslocações da população e à grande procura turística.
No ano seguinte, o MST chegou a Cacilhas e também ao Monte de Caparica (Campus da NOVA FCT) e, a vontade de prolongar a linha até à Costa de Caparica ganhou ainda mais força.
Finalmente, em Julho de 2024, foi assinado o protocolo entre a Câmara Municipal de Almada, o Metropolitano de Lisboa e a Transportes Metropolitanos de Lisboa para a elaboração do projecto para levar o metro até à frente atlântica do concelho, com percurso entre o Campus da NOVA FCT, Estação Fluvial da Trafaria e finalmente Costa da Caparica.
Entretanto, em Março de 2023, o então primeiro-ministro socialista, António Costa, tinha anunciado a expansão do MST até à Costa da Caparica e, pouco mais de um ano depois, o ministro da Infraestruturas do Governo AD, Miguel Pinto Luz, em cerimónia na Costa da Caparica, durante a assinatura do protocolo afirmava que primeiro era preciso realizar os estudos técnicos e, entre outros procedimentos, as obras só deveriam chegar ao terreno dentro de “cinco a sete anos”, assim como a “aquisição de material circulante”.
Por sua vez a presidente socialista da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, afirmava ter sido dado “um passo fundamental para concretizar uma antiga ambição do concelho.
O alongamento da linha 3 do Metro Sul do Tejo foi inicialmente previsto para acrescentar à rede 6,6 quilómetros e, além da Costa da Caparica e Trafaria, passar pelas localidades de Santo António e São João, na Costa da Caparica, dando assim mais acessos às três linhas actualmente em funcionamento: Cacilhas/Corroios, Pragal/Corroios e Cacilhas/ Campus da NOVA FCT.