Publireportagem: Adega de Pegões consolida crescimento dos últimos anos

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Jaime Quendera, Carlos Pereira e Mário Figueiredo integram direccção da Cooperativa juntamente com Helena Oliveira

Apesar da instabilidade nos mercados e condições adversas no terreno, a facturação global, em 2024, manteve-se nos 24 milhões de euros 

Em entrevista a O SETUBALENSE, Jaime Quendera, gerente e enólogo da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões (CASIP) revela que 2024 saldou-se “num ano de consolidação do grande crescimento verificado nos últimos anos. Mas acabou por ser um ano positivo porque vendemos toda a produção ao preço médio de venda que felizmente conseguimos manter”.

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Uma das razões principais para não haver um crescimento como em 2023, aponta, “está no decréscimo de consumo de vinho no mundo – e nós baixamos nas exportações, nomeadamente, para países mais exóticos grandes consumidores no ano passado”. Aqui os números apontam para uma quebra de 30% o equivalente a 8,5 milhões de euros. Mas há aspectos positivos sublinha Jaime Quendera. “Mantivemos os nossos grandes mercados que são o Canadá, Países Baixos, Inglaterra e Polónia. No Canadá fomos mesmo eleita a melhor empresa do mundo a vender no país”.

Ao invés diz, “houve uma grande quebra em mercados emergentes como a Rússia e Filipinas devido à guerra e alguns constrangimentos económicos. É um mercado atípico tanto podem comprar muito como não compram nada. Este ano foi assim, mas para o ano as coisas podem mudar e essa é a nossa expectativa”. Uma menor produção de uva é outro factor, realça Jaime Quendera para o exercício de 2024. “Houve uma quebra na produção de uva de 25% na adega e na ordem dos 23% na Península de Setúbal”. Algo que o enólogo lamenta porque diz, “a qualidade foi muito superior. Foi mesmo o melhor ano da última década, mas, infelizmente, na primavera, o míldio condicionou muito produção”. A viticultura é um negócio agrícola e nem todos os anos são iguais. Basta um ano mais adverso em termos de condições atmosféricas para as coisas mudarem”.

No computo geral a CASIP, lembra, “continua a ser a empresa líder de cooperativas em Portugal. Continuamos a vender mais e, no nosso país, os números foram positivos. Em termos de faturação, e de acordo com dados oficiais da Nielsen, só estamos atrás da Sogrape e da Casa Ermelinda Freitas.

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Para 2025 o gerente da adega acredita na manutenção, ou até no crescimento, mas tudo vai depender, ressalva, “de como se irá estabelecer uma nova ordem mundial condicionada pelas guerras que estão em curso e pelas mudanças políticas, nomeadamente, nos Estados Unidos da América”. Em matéria de infraestruturas, depois do grande investimento feito em 2024, na ordem do 1,5 milhão de euros para reforçar a vinificação, em prensas, num winescan e noutras pequenas intervenções, o ponto de vista da gerência é mais conservador. “Uma adega da nossa dimensão tem sempre investimentos constantes porque não podemos parar mas, para além de pequenas obras pontuais, não estão previstos grandes investimentos para este ano”.

Três novos vinhos em 2024 são um sucesso

Em 2024 a Adega de Pegões voltou a inovar e lançou três novos vinhos, criações da cooperativa apresentadas aos consumidores. Os novos vinhos “estão a ser um sucesso”, afirma satisfeito Jaime Quendera. “O Adega de Pegões Grande Reserva Branco veio completar a gama de Grandes Reservas que representam o exponente máximo de qualidade dos nossos produtos”, realça. As outras duas novidades são os vinhos Adega de Pegões Pinot Noir e Adega de Pegões Arinto, que vêm enriquecer a oferta “nos nossos topos de gama monocasta” e “ajudaram bastante nas vendas”. São claramente produtos de sucesso”, afirma o gerente. 2025, para não fugir à regra, também vai ter novidades a partir de Pegões. Jaime Quendera abre um pouco o apetite aos apreciadores do bom vinho. “Nós temos sempre produtos que vão saindo. O mercado tem apetência para as novidades. Para este ano estão na calha dois produtos. Um vinho bastardo especial e um espumante bruto reserva. Pensamos que o mercado vai ficar agradavelmente surpreendido com o que estamos a preparar”.”

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A cooperativa, presidida por Mário Figueiredo e com Maria Helena Oliveira e Carlos Pereira nos lugares da Direcção, foi fundada em 1958 possui uma área vinícola de 1117 hectares que produzem em média 11 milhões de quilos de uva, sendo 70% tinta e 30% branca. Nas castas tintas produzidas predomina o Castelão (Periquita) com 65% da produção, entre outras variedades. Nas uvas brancas são destaque típico da região o Fernão Pires e Moscatel, entre outras que representam os restantes 35%.

Quase duas centenas de prémios ganhos em 2024

2024 voltou ser um ano de grande reconhecimento por parte do mercado interno e externo para a Adega de Pegões. Lá por fora destaque para a eleição de Melhor Produtor do Mundo no Canadá pelo Concurso Sélections Mondiales des Vins, o maior e mais prestigiado concurso que se realiza neste país, o que “é um motivo de orgulho para os vinhos portugueses”.

Neste mesmo concurso a Adega de Pegões conquistou duas Grandes Medalhas de Ouro com os vinhos Papo Amarelo Grande Escolha Tinto e Adega de Pegões Grande Reserva Branco e cinco Medalhas de Ouro, entre os quais se destaca:  Adega de Pegões Colheita Selecionada branco, Adega de Pegões Arinto, Vinhas de Pegões Touriga Nacional.

No total foram 193 prémios nacionais e internacionais recebidos pela CASIP
no ano de 2024, divididos pela seguinte importância: grandes medalhas de ouro, duplas medalhas de ouro e distinções ao mesmo nível (12), medalhas de ouro (86), medalhas de prata (41) e medalhas de bronze (54).

Destas quase duas centenas de prémios vale a pena olhar com mais cuidado para alguns vinhos de “ouro” da Adega de Pegões e o que, e onde, conquistaram:

-Grande Medalha de Ouro no concurso “Sélections Mondiales des Vins 2024” com o vinho “Papo Amarelo Grande Escolha” Tinto 2021, no Canadá.

Grande Medalha de Ouro no concurso “Sélections Mondiales des Vins 2024” com o vinho “Adega de Pegões Grande Reserva” Branco 2022, no Canadá.

Medalha de Ouro e Melhor Vinho da Península de Setúbal a Concurso, no concurso “Mundus Vini Spring Tasting 2024” com o vinho “Adega de Pegões Grande Reserva” Tinto 2021, na Alemanha.

Medalha de Ouro e Melhor Vinho Tinto a Concurso, no concurso“XXIII Concurso de Vinhos da Península de Setúbal 2024” com o vinho “Adega de Pegões Grande Reserva” Tinto 2021, em Portugal.

Grande Medalha de Ouro, no “Concurso Cidades do Vinho 2024” com o vinho “Adega de Pegões Alicante Bouschet” Tinto 2021, em Portugal.

Grande Medalha de Ouro, no “Concurso Cidades do Vinho 2024” com o vinho “Fontanário de Pegões Vinhas Velhas” Tinto 2016, em Portugal.

Grande Medalha de Ouro, no “Concurso Cidades do Vinho 2024” com o vinho “Vinhas de Pegões Reserva Barricas Novas” Tinto 2020, em Portugal.

Grande Medalha de Ouro, no concurso “Citadelles du Vin 2024” com o vinho “Encostas da Arrábida Moscatel Roxo” 2019, em Portugal.

Melhor Vinho Fortificado de Portugalno concurso ”Korea Wine Challenge 2024” com o vinho “Encostas da Arrábida Moscatel Roxo” 2019, na Coreia do Sul.

Grande Medalha de Ouro,no concurso “Brazil Wine Challenge 2024” com o vinho “Adega de Pegões Merlot” Tinto 2018, no Brasil.

Grande Medalha de Ouro,no concurso “Brazil Wine Challenge 2024” com o vinho “Adega de Pegões Arinto” Branco 2023, no Brasil.

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