Parque da Várzea destacado em conferência sobre alterações climáticas do local ao global

Parque da Várzea destacado em conferência sobre alterações climáticas do local ao global

Parque da Várzea destacado em conferência sobre alterações climáticas do local ao global

“Será possível resolver a maior crise da Humanidade?” foi a difícil pergunta numa sessão com o investigador Francisco Ferreira

O Parque da Várzea, em Setúbal, é um dos elementos mais importantes quando se fala em combate às alterações climáticas na região. Foi esta uma das conclusões que ficou marcada naquela que foi mais uma edição das Conferências do Sapal, organizadas pela Universidade Sénior de Setúbal (UNISETI).

- PUB -

Nesta o investigador setubalense, Francisco Ferreira, propôs-se a responder à questão: “Será possível resolver a maior crise da Humanidade?”. Entre exemplos que foram desde a esfera local até à escala global, o conferencista recordou um projecto que dava pelo nome de Setúbal Verde, pioneiro na década de 80 do século passado. Foi aqui que se falou na importância da Várzea e O SETUBALENSE em como, nesta época em que “foi tudo devidamente documentado”, já havia esforços para preservar esta característica do município.

“O projecto foi muito pró-activo na salvaguarda da Várzea, não se conseguiram proteger partes que estavam salvaguardadas, mas ao menos conseguiu-se parar com a extensão que tinha começado a ter com a Escola Preparatória do Bocage, depois com prédios que foram surgindo naquela que era a zona de leito da ribeira do Livramento, que é das mais produtivas que temos aqui na zona. Felizmente agora está salvaguardada e é uma bacia de retenção fundamental para não termos tantas cheias no centro de Setúbal”.

A consideração do também professor na Universidade Nova de Lisboa surgiu depois de a vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Carla Guerreiro, ter explicado que as recentes empreitadas naquele parque foram um “importante instrumento” no combate ao flagelo climático.

- PUB -

Durante a tarde muitos foram os temas trazidos para cima da mesa, que tinham de ver também com a actuação de cada um dos seres humanos como também por parte dos governos e organizações, como foi o caso da redução da pegada ecológica.

Um dos exemplos que também se refere à nossa região foi que os sobreiros começam a estar em risco no caso concreto da Serra de Grândola, factor que está também relacionado com uma crise de biodiversidade.

“Neste momento não existem quaisquer dúvidas, do ponto de vista científico, em relação, quer à existência de um aquecimento global e as consequentes alterações climáticas, quer em relação ao papel que a actividade humana tem neste problema”, reflectiu o orador.

- PUB -

Entre problemas e possíveis soluções houve tempo para que a assistência deixasse questões, algumas das quais presentes no quotidiano, como dúvidas sobre a nova lei de transformar solos rústicos em urbanos, e até, se está ou não correcta a implementação de uma taxa para quem não faz a devida separação dos resíduos.

O salão nobre da câmara municipal encheu para ouvir o especialista que, ao longo da sua apresentação, foi mostrando gráficos impressionantes aos olhos do público, nomeadamente sobre a temperatura do globo, bem como dos oceanos, a produção de gases para a atmosfera, e, quais os países que estão a contribuir (ou não) para uma mudança drástica do paradigma climático.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -