“Pangeia ou a geografia da pertença” resulta do projecto “Ficar no Papel” desenvolvido pela Monstro Colectivo com pessoas do bairro
O espectáculo “Pangeia ou a geografia da pertença”, que envolve catorze jovens ligados ao Bairro da Bela Vista, em Setúbal, vai estar no palco do Fórum Luísa Todi a 30 de Janeiro, às 21h00, com bilhetes a cinco euros. Trata-se de uma apresentação que resulta de um projecto de dança desenvolvido desde o ano passado pela Monstro Colectivo, que conta com o envolvimento da Câmara Municipal.
Dirigido por Carlota Oliveira e Inês Oliveira, da Associação Cultural Mostro Colectivo, com a participação de residentes e estudantes do Bairro da Bela Vista, o espectáculo resulta do projecto “Ficar no Papel” que, desde Setembro, trabalha na Bela Vista com os jovens para, com recurso à dança e ao movimento, explorar a forma como o corpo é receptáculo natural de experiências individuais e colectivas.
“Partindo de ideias como lugar seguro, identidade, pertença, território e cultura, olhou-se para cada participante e a sua geografia interna, os seus próprios lugares e momentos de conexão com o seu entorno e os outros”, explica a Monstro Colectivo.
Ana Luiza Souto, Alice Sacramento, Ashriya Tare, Gonçalo Rodrigues, Leonor Trindade, Liliana Augusto, Luana Augusto, Luana Farias, Mafalda Santos, Nádia Martins, Roberto Rodrigues, Shaista Nayr, Tchiara Paim e Yasmin Silva são os intérpretes que dão corpo ao espectáculo “Pangeia ou a geografia da pertença”.
Espectáculo este que é financiado pela DGArtes, Câmara Municipal de Setúbal e pela Junta de Freguesia de São Sebastião. Quanto ao projecto “Ficar no Papel”, tem os apoios do Estúdio de Som e Imagem da Bela Vista, dos agrupamentos de escolas Ordem de Sant’Iago e Sebastião da Gama e das Oficinas do Convento.
Sediada no número 2 da Rua da Figueira Grande, no Bairro da Bela Vista, em instalações cedidas pela Câmara Municipal de Setúbal, a Monstro Colectivo é uma associação criada com o objectivo de desenvolver actividades de artes performativas – circenses, dança e teatro –, bem como a multidisciplinaridade das áreas de cinema, multimédia e artes visuais.