Mergulhadores retiram ganchorra da embarcação que colidiu no Tejo

Mergulhadores retiram ganchorra da embarcação que colidiu no Tejo

Mergulhadores retiram ganchorra da embarcação que colidiu no Tejo

Dois feridos foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, sendo que um deles já teve alta, enquanto o outro continua internado

Mergulhadores forenses da Polícia Marítima vão realizar esta tarde uma operação para retirar a ganchorra da embarcação que colidiu com um catamarã de passageiros no rio Tejo, disse à Lusa o comandante Paulo Vicente.

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O capitão do Porto de Lisboa informou que esta operação, que retirará aquele utensílio, utilizado na pesca de arrasto, para ser posteriormente analisado, decorre à parte das buscas, realizadas na segunda-feira e de novo hoje, igualmente com recurso a mergulhadores, para tentar localizar os dois pescadores desaparecidos.

Paulo Vicente explicou também que os mergulhadores não podem estar permanentemente mobilizados para as operações de busca dada a extensão da área em causa (30x15km), que vai da Ponte 25 de Abril à Ponte Vasco da Gama, ou seja de Lisboa ao Seixal e ao Barreiro.

As buscas pelos dois desaparecidos vão prosseguir, reafirmou o capitão-de-mar-e-guerra, que também comanda a Polícia Marítima de Lisboa.

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“Não temos previsão em termos de horas [para fazer as buscas], vamos ver as condições, vamos bater a zona, vamos verificar todas as zonas ali perto”, já havia assegurado a mesma fonte, na segunda-feira à noite, lembrando que o Tejo “tem características muito especiais, não é mar aberto, a corrente tem uma forte influência no transporte de pessoas”.

Segundo o comandante, foi o mestre da embarcação de passageiros, que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, a dar o alerta da colisão com uma “embarcação mais pequena”, com quatro ocupantes, dois dos quais foram resgatados junto ao cais da Margueira e assistidos pelos bombeiros de Cacilhas.

Os dois feridos foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, sendo que um deles já teve alta, enquanto o outro continua internado, “a receber os tratamentos adequados à sua situação”.

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Nas operações de busca, estão empenhadas as embarcações da Estação Salva-vidas da Capitania do Porto de Lisboa, da Estação Salva-vidas de Cascais, dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, segundo informação da Autoridade Marítima Nacional. Por terra, estão a ser usados meios do comando local da Polícia Marítima de Lisboa para patrulhar as duas margens do rio.

A Transtejo/Soflusa anunciou, entretanto, a “instauração imediata de um inquérito interno” para apuramento das circunstâncias e responsabilidades do acidente.

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