Nova parceria já tem primeiro projecto em mente, sendo este no domínio da saúde e arranca em Janeiro de 2025
Os Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS) uniram-se ao Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) para estabelecerem um protocolo de cooperação, tendo a empresa sadina como principal objectivo deste acordo promover melhores condições de trabalho e contribuir para a qualidade de vida dos trabalhadores.
Esta nova parceria já tem um primeiro projecto em mente, sendo este no domínio da saúde e arranca já no início do próximo ano. No entanto, o protocolo estabelecido não se cinge apenas a esta área, possibilitando ainda acções de cooperação nos domínios da Gestão, Tecnologia e Educação.
Durante a assinatura deste documento, que se realizou na semana passada, Carlos Rabaçal, presidente do Conselho de Administração dos SMS, realçou que este protocolo é “muito importante” para a empresa. “É o primeiro que realizamos desta natureza e é com a entidade certa”, sublinhou.
O responsável pelos SMS referiu ainda que a saúde dos trabalhadores é “fundamental”, sendo que nesse sentido a empresa pretende “trabalhar a prevenção com base nas doenças profissionais diagnosticadas”.
Já Ângela Lemos, presidente do politécnico sadino, destacou a importância de estabelecer parcerias “que sejam efectivas e que deem resposta às necessidades da comunidade”, deixando a garantia que a instituição de ensino superior “está disponivel” e que os SMS podem contar com o apoio do IPS.
Projecto avalia impacto das lesões músculo-esqueléticas nos trabalhadores
Nesta parceria, com a Escola Superior de Saúde (ESS), a partir de Janeiro vão ser elaborados questionários que vão “permitir avaliar o impacto das lesões músculo-esqueléticas” nos trabalhadores da empresa setubalense.
Em nota de Imprensa, os SMS explicam que nesta fase inicial “vão ser identificadas as causas das lesões”, sendo que numa segunda etapa “vão ser implementadas acções de sensibilização e exercício físico preventivo”.
“Trata-se de uma iniciativa no âmbito da conclusão da licenciatura em Fisioterapia e, a longo prazo, deverão também ser integrados alunos de mestrado com abordagem terapêutica”, referem.
Segundo a empresa, a concretização deste primeiro projecto “contribui para o bem-estar no trabalho” e, através de “mudanças positivas”, criar condições “de melhoria para o capital humano”.