Escola Superior de Tecnologia sopra as velas: “O Barreiro já tem Ensino Superior há 25 anos”

Escola Superior de Tecnologia sopra as velas: “O Barreiro já tem Ensino Superior há 25 anos”

Escola Superior de Tecnologia sopra as velas: “O Barreiro já tem Ensino Superior há 25 anos”

Director da escola quer que esta continue a responder às necessidades da comunidade e que possa ser procurada pelas instituições

A Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTB/IPS) está a comemorar 25 anos ao serviço da comunidade académica. Com cerca de 700 estudantes a instituição quer continuar a manter fortes ligações aos estudantes e ao tecido empresarial.

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“Há 25 anos esta era uma escola jovem porque estava a dar os primeiros passos, mas também as pessoas que estavam na escola eram pessoas mais jovens, algumas delas com menos de 25 anos”, explica o director da ESTB, Pedro Neto, em declarações a O SETUBALENSE.

Na oferta formativa contam-se três Cursos Técnicos Superiores Profissionais – Construção Civil, Tecnologia de Laboratório Químico e Biológico e Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação –, quatro Licenciaturas – Bioinformática, Biotecnologia, Engenharia Civil, e, Tecnologias do Petróleo – e três Mestrados – Conservação e Reabilitação do Edificado, Engenharia Biológica e Química, e, Engenharia Civil.

A celebração de um quarto de século significa uma instituição mais preparada para dar resposta aos desafios que se avizinham e continuar a trabalhar para o desenvolvimento da região. “Um percurso de maturidade. Já não existe aquele sentimento que existia numa fase inicial que estávamos a dar os primeiros passos, até mesmo aqui no concelho, como tenho dito, o Barreiro já tem ensino superior há 25 anos, e acho que o Ensino Superior é importante e que muitas vezes ajuda ao desenvolvimento da região”, afirma.

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O facto de ser uma escola “relativamente pequena” ajuda a que exista uma maior interacção entre estudantes, docentes e trabalhadores da instituição, uma característica que, segundo o director da escola, talvez não fosse possível com um maior número de pessoas.

“É uma escola que foi também dimensionada para ser uma escola relativamente pequena, temos pouco mais de 700 estudantes e isto também cria a possibilidade de haver uma interacção – entre todos – de grande proximidade, que se calhar não se consegue em instituições com o número de estudantes muito superior”.

Pedro Neto garante que o trabalho é feito no sentido de “continuar o processo de afirmação e de haver a qualidade que a escola tem” e que “já é reconhecida” mas espera que “possa ser mais generalizadamente reconhecida, porque ainda em certa medida, comparativamente com outras instituições, 25 anos é pouco”.

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O contacto com os parceiros é também uma mais-valia da instituição de ensino superior politécnico localizada no Lavradio, no concelho do Barreiro. Na calha estão dois objectivos, servir a comunidade e que esta procure as valências da escola. “Este continuar de haver uma ligação à comunidade, nomeadamente às entidades empregadoras, às instituições, às organizações a ser uma instituição comprometida e muito envolvida e engajada de facto com a comunidade e que as coisas funcionem nos dois sentidos: a comunidade lembrar-se de nós quando precisar e continuarmos a prestar esse serviço de qualidade”.

Director alerta para falta de candidatos em engenharia e construção civil

Ao apontar desafios e dificuldades da instituição o director da ESTB considera que, da oferta formativa, que além dos cursos já mencionados engloba também os cursos breves, há ainda uma área que está a ser sobrevalorizada por quem tem interesse em seguir pelo Ensino Superior.

“Há aqui uma área da formação que ainda não está a merecer a atenção devida por parte dos candidatos e dos alunos, nomeadamente do secundário e do ensino profissional, que é a área da engenharia civil e da construção civil, que continua a ser um problema muito generalizado”, revela.

Ao adiantar que “o País e as empresas precisam muito de profissionais nestas áreas” afirma que esta é uma questão que já tinha referido por volta dos anos 2013 e 2014. “Na altura parecia um bocadinho ficção, mas os dias, entretanto, já passaram e acho que hoje em dia é já uma percepção muito generalizada que há muito nestas áreas”.

Relembra ainda todas as outras áreas sobre as quais assentam as licenciaturas, mestrados e CTeSP e, reafirma, que estão todos “ao serviço da comunidade”.

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