Associação Setúbal Voz vai ter 60 artistas em palco com “2030, A Nova Ordem”

Associação Setúbal Voz vai ter 60 artistas em palco com “2030, A Nova Ordem”

Associação Setúbal Voz vai ter 60 artistas em palco com “2030, A Nova Ordem”

Projecto sobre quatro constituições portuguesas termina com uma ópera já pensada há três anos

É já na noite desta sexta-feira que estreia “2030, A Nova Ordem”, uma ópera projectada pela Associação Setúbal Voz, em parceria com outras companhias de Setúbal e do País, e que vai colocar em palco mais de meia centena de artistas.

- PUB -

A quarta e última apresentação do projecto “Tetralogia Operática sobre Quatro Constituições Portuguesas” assenta “sobre uma hipotética e distópica constituição em 2030”, como explica a O SETUBALENSE o director artístico, Jorge Salgueiro.

Pensada há três anos a ópera que é apresentada hoje pelas 21 horas no Fórum Municipal Luísa Todi, no sábado no mesmo local pelo mesmo horário e no domingo pelas 17 horas, conta com participação da Associação Setúbal Voz (Companhia de Ópera de Setúbal), parte orquestral gravada pela Orquestra do Norte, Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, e, Capricho Setubalense (ao vivo).

“Em palco vão estar mais de 60 artistas sendo que o elenco tem oito personagens. A ópera começa com um primeiro-ministro que já está no poder, mas que tem o país em convulsão – muitas manifestações – e que consegue confinar o país, meter as pessoas todas em casa, e depois alterar a tendência e subir nas sondagens a uma maioria de mais de 2/3, e vai tentar mudar a Constituição”, explica Jorge Salgueiro.

- PUB -

“A ficção é uma realidade” é a frase que marca o início da apresentação, sendo esta a mensagem que se pretende passar num espectáculo que conta com “música épica e revolucionária” mas ao mesmo tempo, que puxa pelo lado humano.

“A obra tem também um lado humano porque o primeiro-ministro é um homem que luta pelo poder mas acaba por se tornar amante da Presidente da República, e também da directora da principal televisão nacional – além de ser casado – toda essa trama passional introduz na ópera um lado humano que vai mais fundo nas emoções do que os simples assuntos políticos”, este pautado por “melodias muito líricas”.

A sala está já composta mas não esgotada, pelo que os bilhetes, que têm o custo de 10 euros, estão à venda no fórum municipal ou na Bilheteira Online (www.bol.pt).

- PUB -

O elenco é constituído por Ana Filipa Leitão, Constança Melo, Diogo Oliveira, Gonçalo Martins, Helena de Castro, Inês Constantino, João Merino e Mariana Chaves, da Companhia de Ópera de Setúbal, que interpretam personagens como Presidente da República, primeiro-ministro, líder da oposição e repórter de televisão.

Quarta ópera marca fim de projecto

A peça marca o fim do projecto que durante os últimos dois anos levou a associação a realizar quatro espectáculos assentes sobre quatro constituições portuguesas. Para Jorge Salgueiro este foi “um projecto muito importante e muito interessante de fazer”, que contou com o apoio da Direcção-Geral das Artes (DGArtes), e da Assembleia da República – onde aliás foi feita uma apresentação.

Ao longo deste período em que a iniciativa se apresentou ao público foram estreadas “1822 – Mautempo em Portugal”, de Eurico Carrapatoso e Miguel Jesus, “1911, A Conspiração da Igualdade”, de António Victorino d’Almeida e Francisco Teixeira, e “1976, A Evolução dos Cravos”, de Vítor Rua, com libreto de Risoleta Pinto Pedro, culminando com a apresentação desta sexta-feira.

Ao longo do projecto foram ainda dinamizadas conferências, recitais, e eventos sempre em torno da temática das constituições, e, um musical com jovens.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -