Segunda empreitada para recuperar a parte superior do edifício será lançada ainda este mês, afirmou Álvaro Amaro
A inauguração do renovado Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho ocorreu na passada sexta-feira e constituiu-se como um dos momentos mais altos do programa das comemorações do 98.º aniversário da Restauração do Concelho de Palmela. Segunda fase da intervenção no edifício é para ser lançada ainda neste mês.
A operação agora concluída representou um investimento total de 850 mil euros – apesar de inicialmente estimada em 700 mil euros – e permitiu a recuperação e preservação do património histórico, através da eliminação de patologias e da conservação e restauro das pinturas murais que valorizam a área do edifício intervencionada. A obra incluiu também a reabilitação de fachadas e coberturas e do terraço, colunas e pilastras, que, na fachada principal dos Paços do Concelho, compõem o acesso exterior ao Salão Nobre, além da melhoria do desempenho energético do edifício e da criação de acessibilidades para o 1.º piso.
Parte da obra é co-financiada por fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020 (PEDU-PARU), e a restante é suportada pela Câmara Municipal.
“Estamos muito felizes por poder voltar a utilizar esta sala e devolver um espaço digno e com história à nossa comunidade”, afirmou Álvaro Balseiro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, na hora de fazer a apresentação pública de um Salão Nobre reabilitado, ao cabo de alguns anos de obras.
“O seu estado de conservação e a sua recuperação era um compromisso que tínhamos, para dar a este espaço a dignidade que ele tem”, complementou o presidente da Câmara. O autarca revelou ainda que o espaço funcionará como sala de visitas e para actos oficiais da autarquia.
Na sequência das obras de reabilitação do edifício, Álvaro Amaro expressou o compromisso da autarquia em lançar, até ao final do mês, uma outra intervenção. “Será uma segunda fase da empreitada na parte superior, ao que chamamos sótão, para podermos realojar algumas equipas que estão hoje distribuídas por outros espaços do município”. O valor para esta obra rondará os 500 mil euros.
O edil sublinhou ainda que a conservação do estado do património “ciclicamente precisa de continuidade com dedicação e vontade para não deixarmos estas questões do património para trás, porque quanto mais ele se degradar depois mais difícil será de reabilitar”, finalizou.