João Afonso diz que obra da Estrada da Vara Longa no Montijo é de fachada e eleitoralista

João Afonso diz que obra da Estrada da Vara Longa no Montijo é de fachada e eleitoralista

João Afonso diz que obra da Estrada da Vara Longa no Montijo é de fachada e eleitoralista

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Candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal do Montijo critica falta de esgotos e passeios na empreitada que, diz, “não foi planeada nem executada adequadamente”

“Começou a época das obras de fachada com fins eleitoralistas, com mais trapalhadas à mistura”. A afirmação é de João Afonso, candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal do Montijo, que, em comunicado, dá como exemplo a obra de pavimentação da Estrada da Vara Longo, responsabilizando o presidente da edilidade, Nuno Canta, pela empreitada não ter sido “planeada nem executada adequadamente”.

O candidato social-democrata diz que a obra “não tem infra-estruturas de esgotos nem passeios”, considerando “inadmissível” que em 2017 se façam estradas na malha urbana da cidade sem estes dois requisitos fundamentais.

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“O que Nuno Canta fez foi uma estrada rural e não uma estrada urbana. Onde os peões, designadamente as crianças que vão para a escola, não têm onde circular”, critica.

João Afonso diz ainda que o presidente da autarquia “está a mascarar uma situação e a ignorar os estudos prévios realizados pela Câmara Municipal para a zona que apontavam para a construção de uma via idêntica à da Avenida Luís de Camões, com ligação à circular externa, devidamente estruturada”. O candidato do PSD antevê que, no futuro, terá que se “destruir quase tudo o que foi feito, deitando ao lixo cerca de 100 mil euros”.

Para João Afonso, em vez de resolver o problema dos moradores do Bairro da Bela Colónia, Nuno Canta irá assim “continuar a perpetuar uma situação insustentável”. “Estes moradores vão continuar a despejar os esgotos em fossas e a poluir o solo e recursos hídricos. Estamos perante um grave problema ambiental”, aponta, concluindo de seguida: “Estes moradores e os montijenses merecem muito mais, não podemos ser tratados como cidadãos de segunda.”

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