Bispo de Setúbal presidiu último adeus ao Padre Acílio Fernandes

Bispo de Setúbal presidiu último adeus ao Padre Acílio Fernandes

Bispo de Setúbal presidiu último adeus ao Padre Acílio Fernandes

Sacerdote que foi responsável da Casa do Gaiato de Setúbal durante 67 anos, faleceu na passada sexta-feira aos 92 anos

O bispo de Setúbal esteve presente na Casa do Gaiato de Setúbal, onde presidiu à missa de corpo presente do Padre Acílio Fernandes. As exéquias do sacerdote prosseguiram no domingo, sendo que o velório teve início às 14 horas, na Sé de Setúbal, prosseguindo com a Eucaristia de Corpo Presente, sendo depois o corpo conduzido para o Cemitério da Senhora da Piedade, onde decorreu o funeral.

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O padre Acílio da Cruz Fernandes, responsável da Casa do Gaiato de Setúbal durante 67 anos, faleceu na passada sexta-feira aos 92 anos, sendo o anúncio feito pela Obra da Rua nessa mesma manhã.

“[O padre Acílio da Cruz Fernandes] enviara-nos o seu artigo para O GAIATO – Património dos Pobres – antecipadamente, tendo em vista deslocar-se ao centro do País. No decorrer dessa viagem sofreu uma queda num estabelecimento, tendo em consequência disso sido internado no Hospital de Santa Maria em Lisboa”, pode ler-se na nota.

Nascido a 8 de março de 1932, em Mira (Coimbra), o sacerdote foi ordenado padre em 1957, na Sé Catedral de Coimbra, pelo bispo D. Ernesto Sena de Oliveira, sendo que nesse mesmo ano, iniciou o serviço na Casa do Gaiato de Setúbal, a que se dedicou durante 67 anos, servindo os rapazes sem família e os pobres na Obra da Rua ou Obra do Padre Américo, constituindo-se um dos padres com mais anos de sacerdócio na diocese sadina.

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“Foi sempre um apaixonado pela missão que a Igreja lhe confiou, como membro de Cristo sacerdote, profeta e rei, vivida intensamente porque consciente dessa tríplice missão que enchia a sua vida”, escreveu a direcção da Obra da Rua.

O padre Acílio Fernandes foi o responsável da instituição de 1957 a 2020, com intervalo como Orientador da Obra da Rua, na Casa do Gaiato de Paço de Sousa, de 2001 a 2006. Ao serviço da diocese passou também pela Paróquia de Águas de Moura, onde promoveu a edificação da Igreja Paroquial de São Pedro.

“Pela palavra e sacrifício eucarístico apresentava a Deus as necessidades dos pobres nas suas variadas situações, não se cansando de, perante os homens, denunciar as injustiças que caem sobre eles e de os amparar nas suas dores”, destaca a mensagem da Obra da Rua.

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