A participação Portuguesa nos Jogos Olímpicos

A participação Portuguesa nos Jogos Olímpicos

A participação Portuguesa nos Jogos Olímpicos

5 Setembro 2024, Quinta-feira
Mestre em Treino Desportivo de Alto Rendimento

Vem este tema a propósito, da recente realização dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Este ano, registou-se a melhor participação de sempre de Portugal nos Jogos Olímpicos, com uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze.

No entanto o nosso país, em momento de transição de Secretário de Estado do Desporto, pode e deve realizar  uma reflexão profunda, identificar o que está bem e o que deve melhorar, e por fim criar um plano estratégico de desenvolvimento desportivo.

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Neste plano estratégico, deve estar incluído, a educação física e o desporto escolar, o desporto federado, o desporto universitário, o desporto para militares, o desporto para trabalhadores, o desporto autárquico, o desporto para pessoas portadoras de deficiência, o exercício físico para a terceira idade, o fitness e o exercício físico como promoção de saúde.

O processo de elevar um país, a um nível superior no desporto, é um processo complexo e multifacetado.

Nestes Jogos Olímpicos, destacaram-se as seguintes modalidades: o ciclismo, o atletismo, o judo, a canoagem, o triatlo, a ginástica, o tiro e a vela. Para além destas, sabemos que a natação tem revelado enorme crescimento e que o Futebol e o Andebol, estiveram num passado recente nos Jogos.

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Desta forma, existem ações que sendo estruturantes, tem a como finalidade, o aumento do nível qualitativo do nosso desporto, tais como: a construção e manutenção de equipamentos desportivos, (duas das quatro medalhas olímpicas, resultaram diretamente do investimento no Centro de Alto de Rendimento de Ciclismo), apostar na formação dos agentes desportivos, promover a investigação nas Universidades de Desporto,  criar legislação com mais benefícios para as empresas que apoiem o desporto, reformular o estatuto do dirigente desportivo associativo, apoiar o movimento associativo, profissionalizar os atletas de alto rendimento com o apoio da iniciativa privada.

Para além da alta competição, o país deve refletir sobre que Educação Física (EF), pretende para uma população, cada vez mais obesa, desmotivada da prática desportiva e envelhecida, promover um EF focada na saúde, o exercício físico na terceira idade,  e criar a consulta de fisiologia nos centros de saúde, parece-nos ser o caminho.

Por fim, deixo a minha homenagem, ao professor José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), que faleceu no dia do Encerramento dos Jogos Olímpicos, deixa um enorme legado, e a melhore prestação de sempre da equipa Portugal em Jogos Olímpicos, termino com uma afirmação sua “O desporto é um bem público… que socialmente vale mais do que custa”.

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